Copa Nordeste
Bahia usará camisa 24 contra homofobia e em homenagem a Kobe Bryant
O Esquadrão de Aço usará o número, associado pejorativamente à homossexualidade, em três partidas desta semana
28/01/2020
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O Bahia usará a camisa 24 em três jogos nesta semana, como parte de uma ação contra a homofobia. O algarismo será utilizado primeiramente pelo volante Flávio na Copa do Nordeste, pela partida desta terça-feira (28), às 20h, contra o Imperatriz-MA.
O atleta, tradicionalmente número 5, não será o único a vestir o algarismo 24. Além dele, o meio-campista Ramon, camisa 10 do time de transição, também usará o "número proibido" pelo Campeonato Baiano, contra a equipe do Bahia de Feira.
A campanha é chamada nas redes sociais como "Número do Respeito". No "jogo do bicho", 24 representava o "número do veado", animal associado de forma pejorativa à homossexualidade. Historicamente, poucos times brasileiros utilizam esse algarismo na camisa, o que é, segundo o Bahia, uma manifestação implícita de discriminação.
`O futebol é um canal que pode servir para acentuar o que há de pior na nossa sociedade, como o racismo, as agressões, a violência e a intolerância, mas também pode servir de uma forma diferente ? para espalhar cultura, afeto, sensibilidade, melhoria das relações humanas. Achamos que os clubes têm de escolher se serão canais de amor ou ódio. Escolhemos o amor`, afirma o presidente Guilherme Bellintani, em nota no site oficial do clube, que já havia divulgado um manifesto a favor da igualdade e do respeito em setembro de 2019.
A ação também é uma forma de homenagem ao ídolo do basquete, Kobe Bryant, que faleceu no domingo (26) em um acidente de helicóptero nos Estados Unidos da América. O atleta fez história na NBA e usou a camisa 24 nos últimos anos de sua vitoriosa carreira.
O atleta, tradicionalmente número 5, não será o único a vestir o algarismo 24. Além dele, o meio-campista Ramon, camisa 10 do time de transição, também usará o "número proibido" pelo Campeonato Baiano, contra a equipe do Bahia de Feira.
A campanha é chamada nas redes sociais como "Número do Respeito". No "jogo do bicho", 24 representava o "número do veado", animal associado de forma pejorativa à homossexualidade. Historicamente, poucos times brasileiros utilizam esse algarismo na camisa, o que é, segundo o Bahia, uma manifestação implícita de discriminação.
`O futebol é um canal que pode servir para acentuar o que há de pior na nossa sociedade, como o racismo, as agressões, a violência e a intolerância, mas também pode servir de uma forma diferente ? para espalhar cultura, afeto, sensibilidade, melhoria das relações humanas. Achamos que os clubes têm de escolher se serão canais de amor ou ódio. Escolhemos o amor`, afirma o presidente Guilherme Bellintani, em nota no site oficial do clube, que já havia divulgado um manifesto a favor da igualdade e do respeito em setembro de 2019.
A ação também é uma forma de homenagem ao ídolo do basquete, Kobe Bryant, que faleceu no domingo (26) em um acidente de helicóptero nos Estados Unidos da América. O atleta fez história na NBA e usou a camisa 24 nos últimos anos de sua vitoriosa carreira.
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