Teleton Explica - O que é Poliomielite

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa causada por um vírus chamado Poliovírus. Embora ocorra com mais frequência em crianças menores de quatro anos, os adultos também podem ser infectados. Após um período de 30 anos sem registros da doença, o vírus está de volta, por esse motivo é necessário entender e saber como prevenir. 

Sintomas:

A maioria das pessoas infectadas pela poliomielite não manifesta sintomas e, por esse motivo, ela pode passar despercebida. Quando os sintomas aparecem, eles são parecidos com os de outras doenças mais leves, como a gripe, por exemplo. Esses casos são chamados de não-paralíticos e pode apresentar os sintomas abaixo.

— Febre

— Dor na garganta e na cabeça

— Vômitos

— Mal-estar

— Dor nas costas ou rigidez muscular (principalmente nos membros inferiores)

— Meningite

Os casos mais graves são chamados de paralíticos e afetam cerca de 1% dos infectados. Eles apresentam os mesmos sintomas da poliomielite não-paralítica, como febre, dor de cabeça e vômito, mas evolui para dores musculares mais fortes  e flacidez dos membros, geralmente na parte inferior do corpo e com mais  incidência em um dos lados.

Transmissão:

A transmissão da poliomielite acontece através da boca, através de secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas ao falar, tossir ou espirrar, e também através de materiais, água e alimentos contaminados com fezes, o que é mais grave em crianças, que ainda não adquiriram completamente os hábitos de higiene e não foram imunizadas.

O vírus se multiplica inicialmente nos locais por onde ele entra no organismo e vai para a corrente sanguínea, podendo chegar ao sistema nervoso. O indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral.

Prevenção:

A única forma de evitar a poliomielite é através da vacinação. No Brasil, a vacina é dada nos postos de saúde da rede municipal e deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida, com mais duas doses de reforço, uma aos 15 meses e outra entre quatro e seis anos de idade. Mesmo assim, é importante ficar atento às campanhas de vacinação que acontecem anualmente.

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz.