Ex-estrela do K-pop, Seungri é condenado à prisão por incitar prostituição
O cantor foi condenado a três anos de reclusão e terá de pagar multa de mais de R$ 5 milhões
12/08/2021
O ex-cantor de K-pop Seungri, do grupo BIGBANG, foi condenado nesta quinta-feira (12) a três anos de prisão por incitação à prostituição.
Segundo a imprensa local, o artista de 30 anos, cujo verdadeiro nome é Lee Seung-hyu, foi considerado culpado por nove acusações. Entre elas, estão: organização de serviços sexuais para investidores estrangeiros que viajavam à Coreia, promoção de jogos de azar em cassinos de Las Vegas e envolvimento em transações ilícitas de divisas.
"É difícil acreditar que o réu não estivesse a par dos pagamentos financeiros feitos às mulheres em troca de serviços de caráter sexual.Parece que realizou um serviço de prostituição sexual sistemático", declarou o juiz Hwang Min-je, que ainda apontou que o cantor contou histórias diferentes no interrogatório policial e no tribunal.
Seungri ainda foi condenado a pagar uma multa de 5 bilhões de won coreanos (cerca de R$ 5 milhões, na atual cotação).
Com o nome de "escândalo Burning Sun", o caso envolvendo o artista explodiu em 2019 e trouxe à tona diversas acusações contra outras pessoas ligadas à YG Entertainment, antiga agência de Seungri e uma das maiores empresas no ramo. Os cantores Jung Joon-young e Choi John-hoon também já foram condenados por crimes sexuais em conexão com o caso.