Noivo de Maíra Cardi defende 14 horas de trabalho e é detonado
No Instagram, Thiago Nigro foi acusado de estar romantizando o trabalho escravo
05/07/2023
Thiago Nigro, conhecido como "Primo Rico", causou polêmica nas redes sociais ao incentivar uma carga horária de trabalho de 14 horas. O youtuber, conhecido por suas dicas de finanças, foi duramente criticado e acusado de defender a escravidão. Os internautas não pouparam críticas, apontando a hipocrisia de Thiago por estar em uma posição privilegiada e não vivenciar essa realidade trabalhista.
Em uma postagem feita em seu perfil no Instagram, o futuro marido de Maíra Cardi compartilhou uma frase do empresário Geraldo Rufino que dizia: "Não há pobreza que resista a 14 horas de trabalho". Rapidamente, a publicação de Thiago virou alvo de intensas críticas por parte dos usuários da rede social.
Diversos comentários repudiaram a visão do youtuber, acusando-o de romantizar o trabalho escravo. Muitos ressaltaram que pessoas que trabalham mais de 14 horas por dia ainda vivem em condições de miséria, enquanto alguns ricos que se beneficiam de investimentos não necessariamente trabalham tanto.
"Nem saúde mental que resista a 14 horas de trabalho", rebateu um internauta. "Só vale pra empresário viu, gente. Pra empregado não adianta nada", apontou outro. "Você que é assalariado, não siga esse cara! Sua família e saúde agradecem", indicou uma terceira.
Vale destacar que a Síndrome de Burnout, relacionada ao excesso de trabalho, foi oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma doença ocupacional. No Brasil, estima-se que pelo menos 18% da população economicamente ativa sofra com essa condição.
Contrariando a perspectiva defendida por Thiago Nigro, algumas empresas no país têm adotado uma carga horária semanal de apenas 32 horas, distribuídas em quatro dias de trabalho com jornadas de 8 horas cada. Essa abordagem visa combater o problema do excesso de trabalho e promover um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.