Condenado por estupro, Prior se pronuncia pela primeira vez: "Vamos vencer"
O ex-brother reafirmou sua inocência no caso, que aconteceu em 2014, e agradeceu pelas "mensagens de solidariedade"
20/07/2023
Felipe Prior, ex-participante do BBB20, decidiu se pronunciar pela primeira vez após ser condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro, devido a um caso ocorrido em 2014. Nesta quarta-feira (19), o empresário utilizou suas redes sociais para agradecer pelo apoio dos internautas e fez um apelo para cessarem os ataques às advogadas que defendem as mulheres que o acusam.
No vídeo, Prior expressou gratidão pelas mensagens de "solidariedade" que recebeu: "Primeiro, estou passando aqui para agradecer pelas mensagens de solidariedade que estão mandando para mim nas redes sociais. Tenho certeza de que vamos vencer essa batalha".
Entretanto, o ex-BBB fez um pedido para que seus seguidores evitem enviar mensagens às advogadas das mulheres que o acusam: "Estou aqui para pedir também para vocês pararem de mandar mensagem para as advogadas das que se dizem agredidas por mim. As mensagens atrapalham a minha defesa. Tudo o que eu não preciso nesse momento, agora, é de maior exposição".
Prior ainda enfatizou a necessidade do apoio e compreensão dos seguidores. "Eu sei que vocês estão torcendo por mim. Então, não mandem mensagem às advogadas nem às outras pessoas dos casos. Eu preciso nesse momento da força e compreensão de vocês. Vale ressaltar que eu não sei quem são essas pessoas que estão mandando essas mensagens. Mas repito que parem. O único apelo que tenho nesse momento é pedir para parar, não vai contribuir em nada isso tudo."
O ex-BBB reforçou sua inocência e a confiança em vencer a situação: "Estou aqui para falar que eu sou inocente e que iremos vencer tudo isso. Obrigado, de coração, é isso que eu tenho para dizer, e um beijo para todo mundo".
Felipe Prior foi condenado em primeira instância pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo, em relação a uma denúncia feita em 2020. O caso segue em sigilo de Justiça, e Prior tem o direito de recorrer em liberdade.