Influenciador preso por desvio de doações de filha afirma que faria tudo novamente
Segundo a delegada responsável pelo caso, Igor não se arrepende dos crimes que cometeu contra sua filha que sofre de paralisia cerebral
06/08/2024
Atualmente detido e investigado por desviar doações destinadas à filha com paralisia cerebral, o influenciador Igor Viana, preso pela Polícia Civil na última sexta-feira (02), em Goiânia, não demonstrou arrependimento sobre os crimes que cometeu e afirmou que repetiria suas ações se necessário, segundo dito pela delegada Aline Lopes, responsável pelo caso.
Além do crime de desvio de recursos para pessoa com deficiência, Igor também zombava da filha de dois anos, o que também é considerado criminoso. Segundo Aline, Igor alegou que suas falas eram ironias para ganhar engajamento nas redes sociais.
Igor Viana foi preso enquanto estava em uma kitnet universitária no Setor Jardim Goiás. De acordo com a polícia, ele havia se mudado para o local há cerca de 15 dias, mas vinha trocando frequentemente de endereço, alternando entre aluguéis temporários e estadias em hotéis.
A delegada Aline Lopes detalhou a rotina que o influenciador seguia após tomar conhecimmento que estava sendo investigado: "Ele saiu de Anápolis, e estava migrando de um apartamento para o outro. Motel, hotel, apartamento locado por aplicativo... passou por vários. Pedia comida por aplicativo praticamente todos os dias".
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O influenciador justificou sua mudança de Anápolis para a kitnet em Goiânia alegando que estava "se sentindo ameaçado" na cidade anterior. Tanto ele quanto Ana Vitória, a mãe da criança, estão sendo investigados por estelionato, desvio de proventos de pessoa com deficiência, discriminação de pessoa com deficiência, constrangimento de criança e maus-tratos. A criança está atualmente sob os cuidados da avó paterna.
A investigação da Polícia Civil revelou que Igor alimentava a filha de forma inadequada propositalmente para filmar a menina se engasgando e gerar conteúdo para as redes sociais. As doações recebidas, que deveriam ser destinadas aos cuidados da criança, eram desviadas para uso próprio.