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Fofocalizando

Influenciadora será julgada por homicídio de empresário após peeling de fenol

Justiça aceitou denúncia por homicídio de empresário em procedimento estético feito por Natalia Becker, acusada de realizar o tratamento sem habilitação médica

Montagem com fotos de Natalia Becker, sem maquiagem e com a expressão preocupada e o empresário Henrique Chagas, morto em procedimento de fenol

06/09/2024

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Nesta quinta-feira (5), a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público e tornou Natalia Becker ré por homicídio doloso, com dolo eventual, agravado por motivo torpe. A influenciadora é acusada de causar a morte do empresário Henrique Chagas, durante um procedimento de peeling de fenol em São Paulo. A troca do serviço teria rendido R$ 5 mil à ré.

Henrique faleceu em 3 de junho, após passar pelo tratamento facial, em que o fenol, um produto químico utilizado para rejuvenescimento da pele, foi aplicado de forma irregular. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o empresário morreu de parada cardiorrespiratória após inalar o produto, que pode ser perigoso se administrado incorretamente.

Segundo a promotoria, Natalia, ao realizar o procedimento sem formação adequada, "demonstrou absoluto desprezo pela vida humana, assumindo o risco de produzir o resultado morte". O MP destacou que o crime foi motivado por interesse econômico, uma vez que a influenciadora cobrou R$ 5 mil pelo procedimento.

Apesar da gravidade das acusações, Natalia responderá em liberdade, já que não houve pedido de prisão pela Polícia Civil ou pelo Ministério Público. A Justiça ainda irá marcar uma audiência para ouvir testemunhas e a ré, decidindo posteriormente se será julgada por júri popular. A acusada está proibida de deixar São Paulo sem autorização judicial e de atuar como esteticista, conforme determinação do MP.

Natalia Fabiana de Freitas Antonio, que usava o nome fantasia Natalia Becker, é dona de três clínicas de estética localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia. Sua clínica em São Paulo foi fechada pelas autoridades após a morte de Henrique, devido a suspeitas de irregularidades. A acusada classificou a morte como uma "fatalidade"

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