Diarista furta R$ 500 mil e não fica presa; o que diz a lei eleitoral?

Uma diarista furtou R$ 500 mil em itens de luxo de um apartamento localizado em um bairro nobre de São Paulo, mas não ficou presa devido ao período eleitoral. Alessandra Padilha de Lima Souza, empregada doméstica contratada por um aplicativo, trabalhou no local por cerca de 15 dias. No primeiro dia em que ficou sozinha na residência, ela furtou itens como bolsas de grife, relógios de luxo e joias, saindo do apartamento com uma mochila contendo os objetos. Cerca de 99% dos itens foram recuperados pela polícia, com exceção de um par de alianças e uma pequena joia. Alessandra foi indiciada e, caso seja condenada, poderá ser presa.

O Código Eleitoral garante que ninguém seja preso no período que antecede as eleições, a fim de garantir o direito ao voto e evitar interferências no resultado. No entanto, há exceções, como em casos de flagrante delito ou crimes inafiançáveis.