No The Noite, Léo Moura diz que "estava torcendo pelo Botafogo" e opina sobre quem será campeão Brasileiro
Ex-jogador também relembrou as inúmeros taças conquistadas nos 10 anos em que vestiu a camisa Rubro-Negra, além do título da Libertadores pelo Grêmio e outras histórias no futebol
27/11/2023
A disputa pelo título do Campeonato Brasileiro está acirradíssima. Restando três rodadas para o fim, o Palmeiras está na ponta da tabela de classificação, com 63 pontos. Mesma pontuação do vice-líder Flamengo. O Botafogo, que durante quase toda a competição ficou em primeiro lugar, perdeu o ritmo e agora é o terceiro, com 62. O Atlético-MG aparece em quarto, com 60. Com tantos concorrentes, fica imprevisível dizer quem será o campeão. Convidado do The Noite desta segunda-feira (27), o ídolo Rubro-Negro, Léo Moura, comentou sobre a disputa.
Sincero, o ex-jogador disse que chegou a torcer pelo Botafogo. Agora, apesar do desejo atual para que o Flamengo erga a taça, acredita que o Palmeiras é quem será o campeão.
"Vou te falar, estava torcendo para o Botafogo porque ele está há muito tempo sem conquistar, mas, agora, na reta final, deixaram o Palmeiras pegar a liderança", afirma.
"Eu queria muito que fosse o Flamengo, mas pelo andar da carruagem, acho que o Palmeiras pode conquistar esse título. O Botafogo deixou o Palmeiras pegar a liderança", acrescenta.
Léo Moura também relembrou os 10 anos em que vestiu a camisa do Flamengo, realizando um sonho de criança. Ao todo, disputou 519 jogos, sétimo no ranking que mais atuou pelo clube.
"Esse era o meu sonho, desde os nove anos, quando comecei na escolinha do Flamengo, de um dia virar profissional e jogar pelo Flamengo. E eu consegui por 10 anos. Minhas principais conquistas foram ali, então foi realmente a realização de um sonho", ressalta.
Léo Moura também recordou do seu jogo de despedida, revelando que só soube da data pouco antes do confronto.
"Não imaginava que fossem fazer uma despedida para mim sem me avisar. Quando me avisaram já estava na semana. Tinha comunicado que iria para os Estados Unidos, mas não sabia que teria um jogo de despedida. Três ou quatro dias antes, eles anunciaram, mas não sabia contra quem era, como iria ser. Mas foi lindo. 40 mil pessoas no Maracanã, numa quarta-feira à noite", diz o ex-jogador, que tinha a intenção de se aposentar na equipe.
"A minha intenção era encerrar a carreira no Flamengo e eu não tive essa felicidade porque, na época, o treinador que estava lá [Vanderlei Luxemburgo] não queria que eu continuasse. Então, eu falei: 'Pô, se eu não posso servir ao Flamengo, tenho que ir embora'. Tomei a decisão de pedir para sair com o contrato em vigor ainda. Mas acho que isso foi uma ação precipitada porque passou um mês o treinador saiu, mas já tinha saído e não dava mais para voltar", completa.
Eleito o melhor jogador do Brasileirão por quatro temporadas consecutivas, Léo Moura rodou por outros clubes do Brasil e do exterior, tendo sido campeão da Libertadores com 38 anos, quando defendia o Grêmio. Depois do Flamengo,
Fora do Brasil, Léo Moura atuou na Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Índia. Esse último a convite de Zico. "Não podia jogar no Brasil, porque já tinha jogado em dois clubes em uma mesma temporada. Aí ele me convidou. A janela de transferências para outros países já estava fechada. Não imaginava que pudesse ter um campeonato tão bacana como na Índia, foi uma experiência bacana... Quando eu cheguei, ele disse: ?Só se prepara para uma coisa: quando a gente sair do hotel para ir treinar, você vai ver muita pobreza. Lá é 10 vezes mais [que no Brasil]. A gente via cada coisa impressionante. Me impressionei. Fiquei lá quatro meses, os jogos e estádios eram todos lotados".
Atualmente, o ex-atleta tem o "Instituto Léo Moura", que conta com mais de 100 escolinhas de futebol espalhadas por 14 estados do Brasil, ajudando mais de 30 mil crianças e adolescentes, inclusive, pessoas com deficiência.
"A nossa metodologia ali é formar o cidadão. Isso é o que a gente mais preza no Instituto e é normal que com tantos alunos saia algum atleta, algum jogador de futebol", finaliza.
Na sequência, Danilo Gentili conversa com Lucas Romanski, um dos mesa-tenistas mais jovens do nosso Brasil e que já é bicampeão Mundial Sub-15, tendo conquistado seu último título ao bater o colombiano Emanuel Otalvaro por 3 sets a 2, naquela que considerou sua partida mais difícil da carreira até hoje.
Lucas começou a praticar tênis de mesa durante a pandemia. Antes, como a maioria das crianças, queria ser jogador de futebol. "Desde pequeno, sempre joguei bola e estava decidido a jogar futebol. Isso até a pandemia, quando tudo parou. Essa troca foi muito difícil para mim, até para o meu pai, que sempre me ajudou a tentar ser jogador de futebol".
Com 14 anos, Lucas já é um dos melhores no ranking brasileiro. Além das conquistas mundiais, é campeão sul-americano e hexacampeão da Copa do Brasil.
O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 01h00.