SBT Games
BITS PODCAST: Entrevista com Camyy
No 10º episódio do Bits Podcast, Colosimus e Cabeção conversam com a jogadora profissional e caster de Counter-Strike sobre sua carreira e o cenário de eSports no país
18/01/2021
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Camyy foi a convidada especial do 10º episódio do Bits Podcast, que foi ao ar na última quinta-feira (14), no canal do SBT Games na Twitch.
Em conversa com Colosimus e Cabeção, a jogadora profissional de CS:GO e criadora de conteúdo contou sobre o início de sua carreira, das partidas recreativas em lan houses aos grandes campeonatos nacionais e mundiais da modalidade, e sobre o a evolução do cenário ao longo deste período.
"Eu comecei em 2014, passei por organizações de vários países até, não foi só essa da Argentina né [9z Team-FEM], já fui da OpTic, que é americana, já fui da Alientech, que é portuguesa, então eu já rodei um monte de time. E sim, quando eu comecei, a gente não ganhava absolutamente um real. Era uma época em que eu trabalhava, eu era CLT, eu estudava à noite e ainda treinava CS. Então, a gente levava os campeonatos como um hobby; hoje, a gente chama de profissão".
A jogadora também revelou alguns bastidores sobre o período em que atuou profissionalmente no CS:GO e os momentos mais marcantes de sua trajetória. "Eu lembro que, em 2017, teve a Game XP no Rock in Rio, nossa aquilo pra mim foi a mais, por incrível que pareça. Foi o que mais me marcou, porque eu gosto de rock, então estar lá sem pagar nada, em um apartamento perto, e ir todos os dias... nossa, isso pra mim foi surreal. (...) E de viagem, foi em 2016, em Paris; foi muito especial pra mim".
Mas, como em nenhuma profissão tudo são flores, inclusive nos eSports, a convidada falou sobre as dificuldades que os jogadores encontram dentro do cenário, como a falta de suporte e de condições financeiras para investir em sua performance (seja em tecnologia ou em tempo para focar apenas nas competições), e apontou quais circuntâncias a fizeram repensar a sua carreira e mudar o seu foco de atuação.
"A parte que faz a gente querer parar é quando a gente vai ficando mais velho, eu por exemplo, e acaba saindo de um time. Na época da Vivo Keyd, em 2018, depois o mesmo time, só que a gente era paiN e daí, da mesma forma, eu acabei saindo de novo... e você está com tantos planos na cabeça, e do nada... acaba! Então, por isso que você tem que fazer outras coisas, porque você nunca sabe se vai entrar em outro time, você não sabe se vai querer continuar jogando", contou.
Hoje, do outro lado da mesa no cenário competitivo de CS, não mais defendendo uma camisa e jogando por um título, mas contribuindo com conhecimento e análise das partidas, como caster e criadora de conteúdo, Camyy contou estar entusiasmada em aprender mais e crescer dentro da nova função, na qual disse se sentir mais feliz e segura profissionalmente.
"Por mais que eu não esteja atuando em time, eu consigo estar [no cenário] como caster. Então, isso me deixa muito feliz porque eu consigo estar acompanhando, e também aprendendo né, porque essa coisa de caster não é uma coisa que você sai sabendo. Foi uma coisa que eu comecei a aprender e, pelo menos, eu estou inserida no cenário de alguma forma também", concluiu.
Em conversa com Colosimus e Cabeção, a jogadora profissional de CS:GO e criadora de conteúdo contou sobre o início de sua carreira, das partidas recreativas em lan houses aos grandes campeonatos nacionais e mundiais da modalidade, e sobre o a evolução do cenário ao longo deste período.
"Eu comecei em 2014, passei por organizações de vários países até, não foi só essa da Argentina né [9z Team-FEM], já fui da OpTic, que é americana, já fui da Alientech, que é portuguesa, então eu já rodei um monte de time. E sim, quando eu comecei, a gente não ganhava absolutamente um real. Era uma época em que eu trabalhava, eu era CLT, eu estudava à noite e ainda treinava CS. Então, a gente levava os campeonatos como um hobby; hoje, a gente chama de profissão".
A jogadora também revelou alguns bastidores sobre o período em que atuou profissionalmente no CS:GO e os momentos mais marcantes de sua trajetória. "Eu lembro que, em 2017, teve a Game XP no Rock in Rio, nossa aquilo pra mim foi a mais, por incrível que pareça. Foi o que mais me marcou, porque eu gosto de rock, então estar lá sem pagar nada, em um apartamento perto, e ir todos os dias... nossa, isso pra mim foi surreal. (...) E de viagem, foi em 2016, em Paris; foi muito especial pra mim".
Mas, como em nenhuma profissão tudo são flores, inclusive nos eSports, a convidada falou sobre as dificuldades que os jogadores encontram dentro do cenário, como a falta de suporte e de condições financeiras para investir em sua performance (seja em tecnologia ou em tempo para focar apenas nas competições), e apontou quais circuntâncias a fizeram repensar a sua carreira e mudar o seu foco de atuação.
"A parte que faz a gente querer parar é quando a gente vai ficando mais velho, eu por exemplo, e acaba saindo de um time. Na época da Vivo Keyd, em 2018, depois o mesmo time, só que a gente era paiN e daí, da mesma forma, eu acabei saindo de novo... e você está com tantos planos na cabeça, e do nada... acaba! Então, por isso que você tem que fazer outras coisas, porque você nunca sabe se vai entrar em outro time, você não sabe se vai querer continuar jogando", contou.
Hoje, do outro lado da mesa no cenário competitivo de CS, não mais defendendo uma camisa e jogando por um título, mas contribuindo com conhecimento e análise das partidas, como caster e criadora de conteúdo, Camyy contou estar entusiasmada em aprender mais e crescer dentro da nova função, na qual disse se sentir mais feliz e segura profissionalmente.
"Por mais que eu não esteja atuando em time, eu consigo estar [no cenário] como caster. Então, isso me deixa muito feliz porque eu consigo estar acompanhando, e também aprendendo né, porque essa coisa de caster não é uma coisa que você sai sabendo. Foi uma coisa que eu comecei a aprender e, pelo menos, eu estou inserida no cenário de alguma forma também", concluiu.
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