Menina faz desafio da web, ateia fogo em si mesma e é salva pela mãe
Brandi Owens, mãe da garota, estava cochilando em casa quando escutou os gritos desesperados da filha pedindo socorro
23/08/2018
A adolescente Tamiyah é mais uma, dentre várias jovens, a participar do Desafio do Fogo - nova prática bizarra entre adolescentes nas redes sociais. Quando aceitou fazer a 'brincadeira' com uma amiga, a menina não imagina que teria 50% de seu corpo queimado.
Brandi Owens, mãe da menina, estava cochilando na sala quando ouviu os gritos da filha vindos da cozinha. Muito assustada, a mulher correu em direção do cômodo e encontrou a menina em chamas. “Ela estava coberta por fogo, gritando, chorando e pedindo ajuda. Eu me desesperei. A primeira coisa que fiz foi tentar apagar o fogo com minhas próprias mãos. Entrei nas chamas para salvá-la e tentei rasgar as roupas dela. Nem percebi que havia queimado a mim também”, revelou Bandi.
Para realizar o desafio duas pessoas são necessárias. Uma delas joga álcool em alguma parte do corpo e outra joga um fósforo aceso no amigo. O objetivo é queimar apenas uma parte do corpo, mas no caso de Timiyah desconfia-se que a garota usava algum tipo de produto de beleza com álcool que tenha levado seu corpo a combustão.
O padrasto da garota ajudou a mãe a prestar socorro, enfiando a menina dentro de uma banheira com água gelada. "Quando o fogo foi apagado, corri para o hospital com a minha filha. Enquanto dirigia, eu sentia uma mistura de coisas: raiva, medo e desespero”, debafou a mãe.
A menina teve já está melhor, mas continua no hospital. “Ela está se recuperando, está melhor. Não posso dizer que está bem, mas está consciente. Ainda não tive coragem de perguntar o motivo pelo qual ela fez isso. Eu acredito que minha menina não tinha noção de que iria tão longe. Acho que ela só queria se divertir”, lamenta a mãe.
Brandi ainda disse que não tem o hábito de vigiar o que os filhos fazem nas redes sociais, mas aconselha que todos os pais fiquem de olho. “Ela tem só 12 anos, não pensei que pudesse ter acesso a situações perigosas com o celular. Mas errei. Aconselho todas as mães a acompanharem seus filhos e estarem por dentro do que eles andam procurando na internet. Esperar pode ser tarde demais”, finalizou.
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