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Praticantes de rapel impedem suicídio no Mato Grosso do Sul

Grupo estava em cachoeira em Campo Grande quando percebeu a aproximação de uma adolescente na beirada do local

Grupo de rapel impede suicídio

31/01/2019

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(Foto: Reprodução / Instagram)

Um grupo praticante de rapel conseguiu salvar a vida de uma jovem de 17 anos em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Enquanto arrumava seus equipamentos em uma cachoeira conhecida por diversos casos de suicídio, o grupo notou a aproximação da garota e logo a convenceu a não se matar

Localizada dentro de uma fazenda a 16 quilômetros da capital do estado, a Cachoeira do Inferninho tem acesso livre para qualquer pessoa que deseja praticar esportes radicais ou apenas conhecer suas belezas. Entretanto, devido à facilidade para chegar até ela, muitas pessoas se suicidam no local. 

Felizmente o grupo "Aventura Entre Amigos", formado pela policial Edilaine Mansueto, pelo bombeiro Nilson Gonçalvez e outros colegas e parentes da dupla estava na cachoeira para impedir a tragédia. 

Em uma publicação no seu perfil no Instagram, Edilaine contou a história ocorrida no último sábado (26). "Esta moça de apenas 17 anos que aparece conosco na foto (identidade preservada) saiu de casa na noite de ontem, convicta em ceifar sua vida. Hoje pela manhã, enquanto a equipe montava a estrutura do rapel, ela se aproximou, esboçando querer ultrapassar a linha de segurança".

"Interpelada pelos colegas, relatou que estava ali pois não via mais sentido em viver! De pronto foi conduzida para um local seguro e um longo processo de diálogo começou e o que era para ser uma fatalidade, tornou-se um agradável e marcante dia para todos nós", explica a policial.

Passados cerca de 40 minutos, o grupo conseguiu convencer a jovem de que sua vida tinha valor e que o esporte poderia ajudá-la a superar suas dificuldades. "Conseguimos inseri-la no nosso grupo e provar a ela que nossa vida é o tesouro mais precioso que temos. Para concluir, ela desistiu do ato e fez também rapel conosco. No final a conduzimos de volta para sua casa e para sua mãe, que também foi orientada a procurar ajuda especializada", completou Edilaine. 

 
(Foto: Reprodução / Instagram)

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