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Pesquisadores britânicos conseguem retardar sintomas da doença de Parkinson

Estudos mostraram que é possível identificar a doença 20 anos antes; pesquisas seguem na tentativa de encontrar a cura

Mãos de um portador da doença de Parkinson na terceira idade

20/06/2019

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Pesquisadores do do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College de Londres (ING) deram mais um importante passo na luta contra o Parkinson. Os cientistas afirmam ser possível encontrar os sintomas da doença até 20 anos antes dela se manifestar. A conclusão tem como base um estudo realizado com moradores de vilarejos na Grécia e na Itália, todos com mutações avançadas no gene responsável pelo desenvolvimento da patologia. Os resultados foram comparados com os de pessoas que já têm a doença, além de voluntários saudáveis.

Segundo o estudo, foram notadas mudanças nas funções cerebrais em adultos na faixa dos 20 e 30 anos, sobretudo no sistema da serotonina, que, entre as principais funções, é responsável pela regulação do sono e dos movimentos. 

"Nossos resultados sugerem que a detecção precoce de alterações no sistema de serotonina poderia abrir portas para o desenvolvimento de novas terapias para retardar e, finalmente, prevenir a progressão da doença de Parkinson", festeja Marios Politis, um dos autores do estudo à BBC. 

Vale ressaltar que esse é apenas um pequeno progresso nas pesquisas, que continuam. Ainda não há cura para a doença de Parkinson, mal que atinge quase 200 mil pessoas no Brasil, entretanto, notícias como essa encorajam e dão esperança a todos que sofrem diariamente com os sintomas dela. 


 Parkinson atinge 1% da população acima dos 65 anos no mundo - Crédito: Reprodução

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