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Missão Pan: Antes da despedida, Brasil tem boas perspectivas de medalhas na última semana dos Jogos

Em busca do objetivo traçado pelo COB, modalidades como atletismo, natação e judô podem render novas conquistas; sexto do mundo, Hugo Calderano luta por vaga olímpica

Hugo Calderano, mesa-tenista do Brasil

06/08/2019

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Em terceiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Lima até o momento, atrás apenas de Canadá e Estados Unidos, o Time Brasil tem ótimas chances de alcançar a meta proposta pelo Comitê Olímpico Brasileiro de fechar a competição como vice-líder. Modalidades tradicionais como atletismo, judô e natação ainda não entraram em cena, o que aumenta nossa expectativa por medalhas.

Para cumprir o plano estabelecido pelo COB, os atletas têm de estar com a parte mental muito bem trabalhada. Afinal, além da disputa pelo pódio, está em jogo também a participação nas Olimpíadas de Tóquio. Um bom desempenho pode resultar em índices e o carimbo do passaporte olímpico. Foram mais de 20 vagas confirmadas.

Entre alegrias e algumas surpresass, os atletas convivem com um misto de sensações. Ir da euforia ao desalento faz parte, por isso é preciso buscar o equilíbrio. Conversamos com a coaching esportiva Amanda Ciaramicoli, que nos ajudou a desvendar um pouco desse universo particular e não menos especial que é a cabeça de um atleta de alto rendimento. "Coaching não trabalha com problemas, trabalha com soluções. Sempre do momento presente para o futuro. Onde eu estou agora e como eu vou chegar na excelência. Através disso, a gente percorre um caminho para chegar ao resultado desejado. Quando o trabalho é focado em objetivos, a gente consegue resultados mais rápidos", explicou. 

Sabedoria oriental

Outro esporte que deve impulsionar o Brasil a voos ainda maiores no Pan, o tênis de mesa traduz um pouco desse misto de sensações a que os atletas são submetidos. Classificados em todas as categorias, até o momento conquistamos o bronze nas duplas femininas e a prata nas duplas mistas. 

"Estamos um pouco frustrados, mas quando a poeira abaixar vamos reconhecer que foi um bom trabalho", declarou Tsuboi, após a derrota na luta pelo ouro, na noite da última segunda-feira (5), diante dos canadenses. 

Frustação que pode ser contornada e compreendida com o suporte de profissionais capacitados. Amanda diz que é cada vez maior o número de profissionais que aderem às seções de coaching esportivo em busca de melhores resultados.:"Ainda há muito preconceito, mas estamos caminhando", garante. 

A expectativa agora é pelo desempenho de Hugo Calderano no individual. Sexto melhor mesa-tenista do mundo e primeiro no ranking mundial entre os não-orientais, ele está muito bem preparado e com a parte mental em dia para fazer bonito. 

Torcida não falta. Na reta final do Pan, o legado de Hugo Hoyama e Claudio Kano está em ótimas mãos. 

 


Hugo Calderano, destaque do tênis de mesa do Brasil - Crédito: Rerodução Instagram

 


 

 

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