Data de nascimento: 05/ 01/ 1970
Nome de novela mexicana: Carlos Daniel Palilo
Qual foi o momento de virada da sua vida?
Quando eu ingressei na rádio Tupi, no Rio de Janeiro, criei o Paulinho Gogó e experimentei o personagem no ar na rádio no programa Patrulha da Cidade. Pela primeira vez me deu uma resposta imediata de pessoas comentando na rua. Ali eu senti que eu tinha dado um salto muito grande e que o personagem iria, digamos, me sustentar durante muito tempo como está acontecendo até hoje.
Como você lançou o Paulinho Gogó?
Eu passava na rua da rádio Tupi e tinha o Sindicato dos Arrumadores do Cais do Porto, ai eu reparei que tinha um botequim em frente ao sindicato e eles ficavam conversando, trocando ideia. Eu passava e reparava que eles conversavam de uma maneira diferente, o linguajar diferente, umas gírias diferentes. Eu parava e ficava prestando atenção. Ai tive a ideia de criar o personagem. Um dia sai mais cedo da rádio e fiquei conversando com o dono do botequim, ai entrou um negão de 2 metros de altura ai fiquei olhando para ele: o jeito, o timbre. Ai experimentei o personagem na rádio, fui para Escolinha do Professor Raimundo e estou há 10 anos com o Carlos Alberto de Nóbrega.
Você não se prende ao Paulinho Gogó na Praça, poucas pessoas sabem que você não é só um ator comediante da Praça...
Não. Como compositor, faço a produção musical da Praça, eu que compus a música da Nina, a do Paulinho Gogó, a do Deputado João Plenário, a do bêbado Saideira, entre outras. Fiz também trilhas sonoras de Carrossel e estou fazendo de Chiquititas agora.
No ano de 1987 o que te encantava?
“Oradukapeta”, eu assistia sempre.
Como foi a primeira vez que você viu o Silvio Santos?
Foi no Qual é a Música, eu estava no camarim e ele foi lá para conversar. Você fica com o corpo dormente... Ele vai conversar com a gente antes para você não ficar nervoso na hora da gravação. Foi a primeira vez e foi inesquecível.
Qual emoção o SBT transmite para você?
Realizações, tudo que tenho hoje na minha vida é por causa da Rádio Tupi e hoje é por causa do SBT. Agradeço sempre ao Carlos Alberto no camarim, porque ele é muito generoso. Quando penso em SBT, penso em realizações.