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Monica San Galo diz que o irmão morreu de mágoas após acusação de roubo contra Ivete Sangalo

Monica San Galo fez um post em sua conta no Instagram e falou sobre o sofrimento do irmão após as denúncias

12/11/2019

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Ivete Sangalo, Jesus San Galo e Monica San Galo
Ivete Sangalo, Jesus San Galo e Monica San Galo (Reprodução/Instagram)

Monica San Galo, irmã da cantora Ivete Sangalo, fez um desabafo em sua conta no Instagram e falou que o irmão Jesus Sangalo, morto na última quinta-feira (7) vítima de uma infecção generalizada, morreu de "mágoas disfarçadas de doenças de mil nomes", após ser acusado de dar um golpe na empresa que cuidava da carreira de Ivete, a Caco de Telha, em 2011.

"Há várias formas de morrer. Algumas suaves, outras nem tanto. Pode-se morrer de mágoa, que se disfarça em doenças de mil nomes. Por causa da tristeza a pessoa vai perdendo a vontade, vai cultivando a esperança vã de um dia, quem sabe, aquela dor passe, mas nunca passa. Há quem não aguente, há quem jamais esqueça. Pode-se morrer aos pouquinhos, primeiro o brilho nos olhos, depois o sorriso, depois o coração, o olhar desiste, a voz se afasta, o corpo cansa, a mágoa agora, senhora de tudo, vence uma guerra de favas contadas", escreveu Monica.

A irmã de Ivete ainda continua o texto ao falar das acusações de que Jesus teria dado um golpe na irmã famosa. Segundo ela, o irmão foi condenado pela imprensa, que noticiou os fatos da época, mas que não divulgou o resultado da auditoria que, segunda ela, provou a inocência dele.

"Jesus foi acusado de ser ladrão. Que lástima. Julgado e condenado pela crueldade parcial da impressa, crucificado moralmente sem que ninguém saísse em sua defesa, nunca uma acusação foi tão vazia. Todo o seu trabalho foi passado por auditoria. Tudo foi posto em pratos limpos. Mas essa verdade jamais interessou, verdades não vendem jornais. Talvez houvesse um Barrabás em meio a essa história torpe, lamentável e covarde. Não sei. Tudo o que sei é que Jesus não tinha em seu DNA a semente da desonestidade, do mau-caratismo e da covardia. Era um homem nobre, íntegro, altruísta, do bem. Quem ergue um império como o que ele ergueu, com talento, alegria, lucidez, perseverança, criatividade, alguma brabeza, errando e acertando, aprendendo e ensinando, pelo puro prazer de realizar, não precisa tirar nada de ninguém. Basta apenas receber os aplausos merecidos. E eu o aplaudirei enquanto viver", finalizou Monica San Galo.

Veja à íntegra no post:

 

 

 

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