Luana Piovani manda a real sobre filho morar com o pai: "Não quero que ele volte"
A atriz disse tudo que pensa sobre o assunto durante uma entrevista a uma emissora de televisão portuguesa
30/09/2024
Luana Piovani abriu o jogo sobre o que pensa a respeito da decisão do seu filho mais velho, Dom, de 12 anos, que escolheu morar com o pai, Pedro Scooby, no Rio de Janeiro. A atriz disse tudo que pensa sobre o assunto durante uma entrevista à emissora portuguesa SIC.
No papo, ela contou que foi muito difícil lidar com a decisão dele e também explicou a decisão de se mudar com os filhos para Portugal. "Foram dois anos dando murro em ponta de faca, tentando. Eu não vim a Portugal à toa, e não vim sozinha. Eu vim numa decisão pela minha família. Eu vim casada. Eu atravessei o oceano, eu larguei tudo que eu tinha lá para começar algo novo, do zero, porque eu queria que meus filhos tivessem mais oportunidades. E acho que estar na Europa nos traz isso", começou, contando.
"Nos traz mais conhecimento, mais línguas, mais culturas diferentes, abre o nosso horizonte para as diferenças do mundo. E também para que eles tenham uma vida mais comum, mais parecida com o que eu tive quando criança. Sem medo de estar na rua jogando bola, andando de bicicleta, foi para isso que vim. E o fato dele voltar me doi, porque ele vai viver num lugar onde tem carro blindado, onde convive só com pessoas do mesmo ciclo", seguiu, relembrando os motivos da mudança de país.
Luana seguiu dizendo que acredita que a decisão de Dom tem a ver com uma "fantasia" da adolescência. "Essa decisão é fruto da adolescência, uma coisa óbvia. Um pré-adolescente querer viver uma fantasia de viver uma vida com menos limites e um pouco mais de diversão".
"Teve um momento que eu vi que minha casa estava sem harmonia, meus outros filhos estavam sofrendo com esses conflitos, meus pais estavam se desgastando com essa harmonia e corrente que vinha arrastando. Então, eu disse: 'Vá, viva sua escolha, e do seu pai. Vivam essa fantasia'", continuou, falando sobre a decisão de abraçar a escolha do filho.
Hoje em dia, ela contou que vive em harmonia com isso e, até mesmo, deseja que o filho não precise voltar para sua casa. "A qualidade do nosso amor melhorou muito. As pessoas ainda falam: 'Ele vai voltar. Na hora que ele sentir a diferença'. Mas eu não quero que ele volte. Senão, deu errado. E eu quero que dê certo. Quero que o pai dele crie um pouco mais de responsabilidade nesses limites", contou.
"Eu quero que ele saiba lidar com a liberdade maior que o pai dê para ele. E eu quero que meu filho entenda o por que de eu ter escolhido a Europa para vivermos. Ele vai sentir ao longo do tempo essa diferença. Foi uma luta complicada. Depois, que somos mãe que entendemos", completou, na declaração.