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Filho de Marília Gabriela revela sua luta contra rara condição e vícios

Theodoro Cochrane, que está em cartaz ao lado da mãe em "A Última Entrevista", compartilha suas batalhas pessoais contra o álcool, drogas e ciclotimia.

Foto de Marília Gabriela junto com seu filho Theodoro Cochrane

29/08/2024

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Theodoro Cochrane, filho caçula que divide o palco com sua mãe, Marília Gabriela, na peça "A Última Entrevista", tem abordado com franqueza temas particulares e íntimos, falando abertamente sobre impacto de ser filho de uma figura pública e suas lutas pessoais, incluindo seu vício em álcool e drogas.

"Descobri que eu teria o que é chamado de vício cruzado. Faz o padê (gíria usada para cocaína) e a cachaça, a cachaça e o padê, eventualmente. Era recreativo, uma vez a cada dois meses. A cachaça era uma vez por semana, tipo um gim-tônica. Eu ficava ótimo. E é uma merda ser um bêbado ótimo porque todo mundo te adora, você não fica violento... Só que durante a semana eu ficava muito deprimido. Meu namorado dizia que não era justo. Que na sexta-feira e no sábado, eu era maravilhoso, meus amigos me amavam. Mas na terça eu queria matá-lo e na quarta-feira, eu queria me matar", revelou Theodoro no podcast "Desculpa Alguma Coisa".

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Theodoro revelou que, após enfrentar momentos complicados em decorrência do vício, tomou a decisão de abandonar o álcool e as drogas, surpreendendo até mesmo seu terapeuta: "Teve uma hora em que caiu essa ficha em mim e falei: 'vou parar'. Meu terapeuta chegou e falou: 'Você parou, mas ninguém para assim".

O filho mais novo de Marília Gabriela contou também sobre ter descoberto ter um raro transtorno de humor chamado ciclotina, caracterizado por oscilações entre euforia e depressão, ao mesmo tempo em que passava por um momento difícil em sua vida, com a recente perda do pai e a mudança para Portugal: "Eu parei e começou a abstinência. Juntou com o luto, com o desemprego, com a minha mãe, com a distância do meu namorado... Eu estava três meses em beber e usar nenhuma droga quando chegamos a um diagnóstico. Meu terapeuta disse que eu tinha ciclotimia, e, a partir daí, comecei a tomar o medicamento certo e fazer a terapia encaminhada para isso. Um bom diagnóstico é salvador".

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