Mulher processa empresa por não conseguir licença-maternidade para cuidar de bebê reborn
Ela alega vínculo afetivo forte com a boneca e pede indenização por danos morais após sofrer chacota dos colegas

Uma mulher entrou na Justiça contra a empresa em que trabalha após ter seu pedido de licença-maternidade negado. A funcionária, que trabalha como secretária no local há cinco anos, alega que é mãe de um bebê reborn e precisava se ausentar para cuidar da filha, chamada Olívia.
De acordo com apuração do jornal "O Globo", seus advogados alegaram que, "embora não gestado biologicamente, [o bebê] é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade". A defesa completa afrimando que "a boneca não é um mero objeto inanimado, mas, sim, sua filha."
Além disso, a "mãe" vinha sofrendo chacotas dos colegas pelo pedido de licença, e esse seria o principal ponto da ação. Protocolado no Tribunal Regional do Trabalho, o processo pode render uma indenização de R$ 10 mil por danos morais à reclamante, em caso de vitória.