Conexão Repórter
Roberto Cabrini comemora 10 anos de Conexão Repórter em programa especial
Em uma década, o jornalista já rodou diversos países em busca de histórias de grande repercussão
20/07/2020
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O Conexão Repórter desta segunda-feira (20) traz uma edição especial em comemoração aos 10 anos do programa. Uma viagem de emoção e adrenalina pela trajetória que fez deste um dos programas jornalísticos mais premiados da história da TV brasileira. Roberto Cabrini percorre os momentos mais marcantes desses 10 anos, as coberturas históricas, as ganhadoras de prêmios, as que repercutiram em jornais de todo o mundo e tocaram profundamente o coração dos brasileiros. O lema do programa é: "Onde houver uma grande história, lá estaremos nós." E assim tem sido. À procura das grandes reportagens, o jornalista e sua equipe rodaram o Brasil e o mundo relatando as histórias de nosso tempo.
Em uma década o Conexão Repórter conquistou praticamente todos os prêmios importantes do jornalismo, como o Esso e o Comunique-se (com sua atuação no programa, Roberto Cabrini foi o único jornalista fora da Globo a conquistar por duas vezes a premiação na categoria "repórter de mídia falada"). Em sua galeria, o programa acumula ainda o tradicional Troféu Imprensa por seis vezes, sendo duas por unanimidade, na categoria de "melhor jornalístico". Outras importantes conquistas incluem o Prêmio República, da Associação dos Procuradores da República, o MPT (Ministério Público do Trabalho), o Troféu Internet, o Troféu Botequim Cultural, o Área Vip, entre outros.
Sobre os 10 anos do Conexão Repórter, Roberto Cabrini declara: "É a realização de um grande sonho completar 10 anos com a conquista de tantos prêmios e tantos objetivos,com o programa consagrado e reconhecido por todos.Isso nos motiva a continuar nesse trabalho de fazer jornalismo investigativo a serviço da população. Como editor-chefe compartilho a alegria deste momento com nossa equipe,com todos os setores da emissora que participam ou participaram das mais variadas formas dessa jornada,com nossa direção que sempre nos deu liberdade editorial e notável apoio e com nosso público,razão da existência do Conexão".
O DNA do jornalístico sempre foi o de produzir grandes matérias de jornalismo investigativo, além da agilidade e versatilidade de reagir rapidamente, para estar presente nos principais assuntos do momento. Com edições ao vivo e reportagens históricas feitas em tempo recorde, como: as coberturas dos ataques de Paris em novembro de 2015, as tragédias de Mariana em 2015, Brumadinho em 2019, o acidente da Chapecoense na Colômbia em 2016, o acidente que vitimou Eduardo Campos em 2014, os massacres na escola de Realengo em 2011 e Suzano em 2019 e o caso de estupro coletivo de uma menor de idade no Rio em 2016. Também marcantes foram os programas de perfis e biografias das mais diferentes personalidades, de um jeito diferenciado, mostrando passado e presente em edições de grande dinamismo.,
Trajetória
O Conexão Repórter foi criado a partir da contratação pelo SBT de Roberto Cabrini, em agosto de 2009. Coube ao jornalista elaborar a concepção do programa, incluindo seu nome e a montagem da equipe, hoje composta por cerca de 20 profissionais, entre editores, produtores, câmeras e auxiliares. O programa acumula 2300 minutos na liderança e se mantém na vice-liderança com notável constância de performance. A estreia aconteceu em 4 de março de 2010, com uma reportagem de grande impacto sobre venda de crianças no Brasil. A edição comemorativa foi adiada em virtude da realização da aclamada série especial "O inimigo invisível", que cobre de forma arrojada a pandemia do coronavírus.
Em uma década o Conexão Repórter produziu reportagens que repercutiram no Brasil e no mundo, como a investigação sobre abusos sexuais cometidos dentro da Igreja Católica brasileira, que venceu o Prêmio Esso e foi citada em veículos internacionais como a CNN americana, o El País da Espanha e o Le Monde da França. Outra reportagem de Cabrini reproduzida pelos principais veículos do Brasil e do mundo foi a entrevista exclusiva com Najila Trindade, mulher que acusou a estrela do futebol internacional Neymar de estupro em um hotel de Paris.
A investigação de abusos sexuais de religiosos brasileiros (dois monsenhores e um sacerdote) que aconteceu em Arapiraca, interior de Alagoas. Roberto Cabrini e equipe desvendaram uma estrutura de abusos contra crianças e adolescentes, coroinhas nas igrejas, que contava com a omissão dos superiores da diocese para sua perpetuação e impunidade . A série de quatro documentários provocou a formação de uma CPI e uma investigação policial. Com base no trabalho do Conexão Repórter, o Ministério Público denunciou os religiosos, que acabaram expulsos da Igreja Católica e condenados pela Justiça. A sentença dos padres de Arapiraca foi proferida pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa, titular da 1ª Vara Judiciária da Infância e Juventude, no dia 19 de dezembro. O monsenhor Luiz Marques foi condenado a 21 anos de reclusão. Já o padre Edilson Duarte e o monsenhor Raimundo Gomes foram sentenciados a 16 anos e quatro meses.
O trabalho jornalístico de Roberto Cabrini e sua equipe foi considerado fundamental pelo Ministério Público para a condenação histórica dos sacerdotes católicos, fato inédito no Brasil. As reportagens também fizeram com que, pela primeira vez, o Vaticano reconhecesse oficialmente casos de abusos de sacerdotes contra coroinhas no Brasil, fato citado inclusive no filme ganhador do Oscar `Spotlight: Segredos Revelados`.
Outras reportagens de grande repercussão
"Vendem-se brasileiros" - investigação sobre tráfico de crianças no Brasil, finalista do Prêmio Esso de 2010.
"O doce veneno dos campos do Senhor" - na qual Cabrini e equipe investigaram e denunciaram o uso indiscriminado de agrotóxicos que produz, silenciosamente, milhares de vítimas no Nordeste brasileiro. A reportagem ganhou dois prêmios: o Troféu MPT, do Ministério Público do Trabalho em 2014, e o Prêmio República, da Associação Nacional dos Procuradores da República, em 2015.
"O outro lado da passarela" - finalista do Prêmio Esso de 2012, que revelou bastidores inquietantes do mundo da moda.
"A casa dos esquecidos" - reportagem de 2012, que investigou e denunciou os abusos em um hospital psiquiátrico em Sorocaba, São Paulo. Infiltrado no hospital Vera Cruz, o programa revelou imagens que lembravam os campos de concentração da Segunda Guerra. A reportagem se tornou referência no meio, ganhou o Prêmio Botequim Cultural, foi finalista do Prêmio Esso e reconhecida internacionalmente.
"O senhor do tráfico" - nesta reportagem Roberto Cabrini conseguiu ter acesso ao Presídio de Segurança Máxima de Porto Velho em Rondônia para entrevistar Fernandinho Beira Mar, um dos mais temidos criminosos da história brasileira. A reportagem tem número recorde no canal do Conexão Repórter no Youtube: 14 milhões de visualizações.
Entrevistas e reportagens que marcaram a história do programa
"Dilma Rousseff" - Solitária no Palácio da Alvorada, a Presidente concede a Roberto Cabrini sua última entrevista antes do impeachment em 2016. Um longo depoimento repleto de revelações.
"Eduardo Cunha" fala com Roberto Cabrini em sua última entrevista antes de ser preso por corrupção,lavagem de dinheiro e evasão de divisas em 2016. Figura central para o impeachment da Presidente Dilma Housseff, o ex- Presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha e sua mulher Cláudia Cruz foram confrontados com as mais duras questões.
"Paulo Maluf" - Célebre entrevista de Roberto Cabrini com o ex-governador de São Paulo em 2017,a última antes dele ser preso por corrupção.
"Eike Batista" - da glória à queda. A primeira entrevista (2018) depois da prisão por corrupção e lavagem de dinheiro daquele que já foi o oitavo homem mais rico do planeta.
"Delcídio do Amaral" - a reveladora entrevista em 2016 com o senador Delcídio do Amaral, preso por tentar obstruir às investigações da Operação Lava Jato.
"O inferno de Alcaçuz" - reportagem de 2015 na qual Roberto Cabrini teve acesso com exclusividade ao presídio do Rio Grande do Norte onde ocorreu um dos maiores massacres do sistema prisional brasileiro. No dia 14 de janeiro de 2017, 26 presos foram assassinados em uma rebelião na Penitenciária de Alcaçuz.
"A um passo da eternidade", de 2015 - a mais tocante reportagem da história do programa. Uma mulher de luz e sabedoria chamada Rosa divide com Roberto Cabrini reflexões de seus últimos dias de vida internada em um leito para pacientes terminais em um hospital de São Paulo. A finitude mostrada de uma forma profunda e avassaladora.
"Senna 20 anos, o dia que não terminou" - Roberto Cabrini, o jornalista que anunciou ao vivo a morte do piloto Ayrton Senna, no dia 1º de 1994, volta ao autódromo de Imola e ao Hospital Maggiore de Bologna, na Itália, em 2014, 20 anos após a morte do lendário brasileiro, para contar em detalhes tudo que presenciou naquele fatídico fim de semana, passando pela amizade com o tricampeão de F-1, além de dezenas de momentos de seu arquivo pessoal.
"Somália, o diário das trevas" - a guerra e a indústria do terror no país africano revelada sem retoques em um documentário de 2010 que repercutiu em todo mundo e foi finalista do Prêmio Esso.
"Os filhos do Coronel` - reportagem de 2013 também finalista do Esso em que Roberto Cabrini mostra os tentáculos inquietantes do coronelismo no Nordeste brasileiro que insiste em sobreviver e continua oprimindo os mais fracos.
"Os porões do futebol" - reportagem de 2013 que investigou, como nunca tinha sido feito antes, os bastidores criminosos do futebol brasileiro, profundamente marcados pela corrupção. Da formação de jogadores à convocação para a Seleção - onde empresários inescrupulosos são capazes de comprar e vender posições. Seres humanos expostos a uma industria cruel de manipulações longe dos olhos dos torcedores. Reportagem finalista dos Prêmios Esso e Líbero Badaró.
"Os senhores da fome" - em um trabalho de investigação meticuloso, o Conexão Repórter se infiltra em uma rede de políticos e empresários que fraudavam licitações de fornecimento de merenda escolar em em um dos lugares mais carentes do País, o interior de Sergipe. Gravações secretas, bastidores de reuniões criminosas registrados por câmeras escondidas, licitações com cartas marcadas. Um esquema que afeta 200 mil crianças de centenas de escolas. Uma história mostrada das causas às consequências que foi finalista dos Prêmio Esso e Vladimir Herzog.
Um grande serviço prestado à população, com investigações exclusivas que inocentaram cidadãos brasileiros que foram para a prisão por crimes que não cometeram, histórias como as de Tonhão e Bárbara Querino, que evidenciaram a discriminação e a injustiça sofridas constantemente por pessoas negras e periféricas . O jornalismo cumprindo seu dever de dar voz à sociedade.
Em uma década o Conexão Repórter conquistou praticamente todos os prêmios importantes do jornalismo, como o Esso e o Comunique-se (com sua atuação no programa, Roberto Cabrini foi o único jornalista fora da Globo a conquistar por duas vezes a premiação na categoria "repórter de mídia falada"). Em sua galeria, o programa acumula ainda o tradicional Troféu Imprensa por seis vezes, sendo duas por unanimidade, na categoria de "melhor jornalístico". Outras importantes conquistas incluem o Prêmio República, da Associação dos Procuradores da República, o MPT (Ministério Público do Trabalho), o Troféu Internet, o Troféu Botequim Cultural, o Área Vip, entre outros.
Sobre os 10 anos do Conexão Repórter, Roberto Cabrini declara: "É a realização de um grande sonho completar 10 anos com a conquista de tantos prêmios e tantos objetivos,com o programa consagrado e reconhecido por todos.Isso nos motiva a continuar nesse trabalho de fazer jornalismo investigativo a serviço da população. Como editor-chefe compartilho a alegria deste momento com nossa equipe,com todos os setores da emissora que participam ou participaram das mais variadas formas dessa jornada,com nossa direção que sempre nos deu liberdade editorial e notável apoio e com nosso público,razão da existência do Conexão".
O DNA do jornalístico sempre foi o de produzir grandes matérias de jornalismo investigativo, além da agilidade e versatilidade de reagir rapidamente, para estar presente nos principais assuntos do momento. Com edições ao vivo e reportagens históricas feitas em tempo recorde, como: as coberturas dos ataques de Paris em novembro de 2015, as tragédias de Mariana em 2015, Brumadinho em 2019, o acidente da Chapecoense na Colômbia em 2016, o acidente que vitimou Eduardo Campos em 2014, os massacres na escola de Realengo em 2011 e Suzano em 2019 e o caso de estupro coletivo de uma menor de idade no Rio em 2016. Também marcantes foram os programas de perfis e biografias das mais diferentes personalidades, de um jeito diferenciado, mostrando passado e presente em edições de grande dinamismo.,
Trajetória
O Conexão Repórter foi criado a partir da contratação pelo SBT de Roberto Cabrini, em agosto de 2009. Coube ao jornalista elaborar a concepção do programa, incluindo seu nome e a montagem da equipe, hoje composta por cerca de 20 profissionais, entre editores, produtores, câmeras e auxiliares. O programa acumula 2300 minutos na liderança e se mantém na vice-liderança com notável constância de performance. A estreia aconteceu em 4 de março de 2010, com uma reportagem de grande impacto sobre venda de crianças no Brasil. A edição comemorativa foi adiada em virtude da realização da aclamada série especial "O inimigo invisível", que cobre de forma arrojada a pandemia do coronavírus.
Em uma década o Conexão Repórter produziu reportagens que repercutiram no Brasil e no mundo, como a investigação sobre abusos sexuais cometidos dentro da Igreja Católica brasileira, que venceu o Prêmio Esso e foi citada em veículos internacionais como a CNN americana, o El País da Espanha e o Le Monde da França. Outra reportagem de Cabrini reproduzida pelos principais veículos do Brasil e do mundo foi a entrevista exclusiva com Najila Trindade, mulher que acusou a estrela do futebol internacional Neymar de estupro em um hotel de Paris.
A investigação de abusos sexuais de religiosos brasileiros (dois monsenhores e um sacerdote) que aconteceu em Arapiraca, interior de Alagoas. Roberto Cabrini e equipe desvendaram uma estrutura de abusos contra crianças e adolescentes, coroinhas nas igrejas, que contava com a omissão dos superiores da diocese para sua perpetuação e impunidade . A série de quatro documentários provocou a formação de uma CPI e uma investigação policial. Com base no trabalho do Conexão Repórter, o Ministério Público denunciou os religiosos, que acabaram expulsos da Igreja Católica e condenados pela Justiça. A sentença dos padres de Arapiraca foi proferida pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa, titular da 1ª Vara Judiciária da Infância e Juventude, no dia 19 de dezembro. O monsenhor Luiz Marques foi condenado a 21 anos de reclusão. Já o padre Edilson Duarte e o monsenhor Raimundo Gomes foram sentenciados a 16 anos e quatro meses.
O trabalho jornalístico de Roberto Cabrini e sua equipe foi considerado fundamental pelo Ministério Público para a condenação histórica dos sacerdotes católicos, fato inédito no Brasil. As reportagens também fizeram com que, pela primeira vez, o Vaticano reconhecesse oficialmente casos de abusos de sacerdotes contra coroinhas no Brasil, fato citado inclusive no filme ganhador do Oscar `Spotlight: Segredos Revelados`.
Outras reportagens de grande repercussão
"Vendem-se brasileiros" - investigação sobre tráfico de crianças no Brasil, finalista do Prêmio Esso de 2010.
"O doce veneno dos campos do Senhor" - na qual Cabrini e equipe investigaram e denunciaram o uso indiscriminado de agrotóxicos que produz, silenciosamente, milhares de vítimas no Nordeste brasileiro. A reportagem ganhou dois prêmios: o Troféu MPT, do Ministério Público do Trabalho em 2014, e o Prêmio República, da Associação Nacional dos Procuradores da República, em 2015.
"O outro lado da passarela" - finalista do Prêmio Esso de 2012, que revelou bastidores inquietantes do mundo da moda.
"A casa dos esquecidos" - reportagem de 2012, que investigou e denunciou os abusos em um hospital psiquiátrico em Sorocaba, São Paulo. Infiltrado no hospital Vera Cruz, o programa revelou imagens que lembravam os campos de concentração da Segunda Guerra. A reportagem se tornou referência no meio, ganhou o Prêmio Botequim Cultural, foi finalista do Prêmio Esso e reconhecida internacionalmente.
"O senhor do tráfico" - nesta reportagem Roberto Cabrini conseguiu ter acesso ao Presídio de Segurança Máxima de Porto Velho em Rondônia para entrevistar Fernandinho Beira Mar, um dos mais temidos criminosos da história brasileira. A reportagem tem número recorde no canal do Conexão Repórter no Youtube: 14 milhões de visualizações.
Entrevistas e reportagens que marcaram a história do programa
"Dilma Rousseff" - Solitária no Palácio da Alvorada, a Presidente concede a Roberto Cabrini sua última entrevista antes do impeachment em 2016. Um longo depoimento repleto de revelações.
"Eduardo Cunha" fala com Roberto Cabrini em sua última entrevista antes de ser preso por corrupção,lavagem de dinheiro e evasão de divisas em 2016. Figura central para o impeachment da Presidente Dilma Housseff, o ex- Presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha e sua mulher Cláudia Cruz foram confrontados com as mais duras questões.
"Paulo Maluf" - Célebre entrevista de Roberto Cabrini com o ex-governador de São Paulo em 2017,a última antes dele ser preso por corrupção.
"Eike Batista" - da glória à queda. A primeira entrevista (2018) depois da prisão por corrupção e lavagem de dinheiro daquele que já foi o oitavo homem mais rico do planeta.
"Delcídio do Amaral" - a reveladora entrevista em 2016 com o senador Delcídio do Amaral, preso por tentar obstruir às investigações da Operação Lava Jato.
"O inferno de Alcaçuz" - reportagem de 2015 na qual Roberto Cabrini teve acesso com exclusividade ao presídio do Rio Grande do Norte onde ocorreu um dos maiores massacres do sistema prisional brasileiro. No dia 14 de janeiro de 2017, 26 presos foram assassinados em uma rebelião na Penitenciária de Alcaçuz.
"A um passo da eternidade", de 2015 - a mais tocante reportagem da história do programa. Uma mulher de luz e sabedoria chamada Rosa divide com Roberto Cabrini reflexões de seus últimos dias de vida internada em um leito para pacientes terminais em um hospital de São Paulo. A finitude mostrada de uma forma profunda e avassaladora.
"Senna 20 anos, o dia que não terminou" - Roberto Cabrini, o jornalista que anunciou ao vivo a morte do piloto Ayrton Senna, no dia 1º de 1994, volta ao autódromo de Imola e ao Hospital Maggiore de Bologna, na Itália, em 2014, 20 anos após a morte do lendário brasileiro, para contar em detalhes tudo que presenciou naquele fatídico fim de semana, passando pela amizade com o tricampeão de F-1, além de dezenas de momentos de seu arquivo pessoal.
"Somália, o diário das trevas" - a guerra e a indústria do terror no país africano revelada sem retoques em um documentário de 2010 que repercutiu em todo mundo e foi finalista do Prêmio Esso.
"Os filhos do Coronel` - reportagem de 2013 também finalista do Esso em que Roberto Cabrini mostra os tentáculos inquietantes do coronelismo no Nordeste brasileiro que insiste em sobreviver e continua oprimindo os mais fracos.
"Os porões do futebol" - reportagem de 2013 que investigou, como nunca tinha sido feito antes, os bastidores criminosos do futebol brasileiro, profundamente marcados pela corrupção. Da formação de jogadores à convocação para a Seleção - onde empresários inescrupulosos são capazes de comprar e vender posições. Seres humanos expostos a uma industria cruel de manipulações longe dos olhos dos torcedores. Reportagem finalista dos Prêmios Esso e Líbero Badaró.
"Os senhores da fome" - em um trabalho de investigação meticuloso, o Conexão Repórter se infiltra em uma rede de políticos e empresários que fraudavam licitações de fornecimento de merenda escolar em em um dos lugares mais carentes do País, o interior de Sergipe. Gravações secretas, bastidores de reuniões criminosas registrados por câmeras escondidas, licitações com cartas marcadas. Um esquema que afeta 200 mil crianças de centenas de escolas. Uma história mostrada das causas às consequências que foi finalista dos Prêmio Esso e Vladimir Herzog.
Um grande serviço prestado à população, com investigações exclusivas que inocentaram cidadãos brasileiros que foram para a prisão por crimes que não cometeram, histórias como as de Tonhão e Bárbara Querino, que evidenciaram a discriminação e a injustiça sofridas constantemente por pessoas negras e periféricas . O jornalismo cumprindo seu dever de dar voz à sociedade.
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