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Conexão Repórter

Conexão Repórter mostra suposta cura para o câncer

14/11/2015

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Roberto Cabrini comanda uma investigação especial sobre um polêmico tema: são pequenas cápsulas azuis e brancas, que se tornaram alvo de imensa polêmica nacional. São elas, de fato, capazes de curar o câncer?

 

O nome da substância é fosfoetalonamina sintética. Hoje, chamada simplesmente de "fosfo". Não são poucos os pacientes da doença que relatam melhora. Não são poucos também os que se opõem ao seu uso. De oncologistas importantes a dirigentes de entidades.

 

Em uma entrevista esclarecedora, o químico que desenvolveu a substância: Gilberto Orivaldo, professor aposentado da USP. Um homem de 72 anos, hábitos singelos e fala mansa, que não tem dúvida sobre o poder da droga que desenvolveu.  "Aqueles que criticam deviam testar para dizer que não funciona", defende-se.

 

Foto: Reprodução/SBT

 

Hoje, a "fosfo" é produzida em um pequeno laboratório da USP, no interior de São Paulo. Um ritmo de produção baixo, que não atende a demanda. Cercado de emoção, o debate chegou aos tribunais.

 

A fosfo não tem registro na ANVISA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Embora proibida, a distribuição acontecia informalmente até ser expressamente proibida. Popular no boca a boca, a fosfo nunca passou pelos testes oficiais. Nunca foram feitos testes clínicos, compostos de baterias rigorosas de avaliação, embora o professor de química que a aperfeiçoou relate testes em animais e células humanas e resultados positivos em pacientes a começar por ele próprio.

 

Conexão Repórter
Domingo, após o Programa Silvio Santos

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