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Revolução dos Games: conheça as origens e a evolução de The Sims
Conheça a história de uma das franquias mais populares de todos os tempos e que foi responsável por popularizar o gênero de simulação da vida real
10/11/2020
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Ele até pode não fazer o estilo de jogo de muita gente, mas verdade seja dita: quem nunca ouviu falar de The Sims, não é mesmo? Com 20 anos de história, o game de simulação da vida real é com certeza um dos mais populares da indústria de jogos.
É por isso que o Revolução dos Games dessa semana fala sobre as origens e a evolução desse jogo que divide opiniões, inspira memes e até quebra recordes de vendas!
E por falar em origem, a de The Sims é no mínimo inusitada... e pode-se dizer até um pouco trágica. O jogo foi idealizado em 1991 por Will Wright, depois de perder toda a sua casa em um grande incêndio. O criador, então, refletiu no jogo a inspiração que buscava na época para recomeçar a sua vida do zero. Assim nasceu "The Sims", sendo "SIM" abreviação da palavra "simulação", ou seja, na tradução do inglês, "as simulações".
Após insistir muito na ideia, Will Wright finalmente conseguiu dar início à produção de The Sims em 1995, com a desenvolvedora Maxis. O lançamento, porém, só foi ocorrer nos anos 2000.
Sendo um dos primeiros exemplares do gênero sandbox, isto é, game onde os jogadores podem criar personagens e ambientes do zero, que progridem de acordo com a exploração do universo do jogo, The Sims não se encaixava na fórmula do sucesso dos títulos da época e, por isso, parecia não ter muito futuro.
No entanto, essas mesmas características "controversas" fizeram com que The Sims atingisse em cheio um público que fugia do estereótipo gamer, principalmente as mulheres (que não eram grandes consumidoras do mercado, na época, mas que passaram a representar 60% dos usuários de The Sims). Vale ainda ressaltar que o jogo passou, inclusive, a ser uma ferramenta importante no ramo de arquitetura.
Em apenas dois anos após o seu lançamento, The Sims já tinha ultrapassado a marca de 6 milhões de cópias vendidas e se tornou o jogo de PC mais vendido da história na época. Pouco tempo depois, em 2005, o jogo acumulava mais de 16 milhões de cópias vendidas pelo mundo.
Além disso, também é interessante destacar que a estratégia de lançar primeiro um jogo básico gratuito e, depois, diversas expansões pagas foi criada pela franquia e, até hoje, é amplamente explorada por diversos títulos do mercado. Logo após a chegada do jogo principal ao mercado, a franquia lançou outras 7 expansões para CD-Room, todas traduzidas para o português: "Gozando a Vida", "Num Passe de Mágica", "Em Férias", "O Bicho Vai pegar", "Fazendo a Festa", "Encontro Marcado" e "Superstar".
Um dos pontos que talvez justifique a fama de The Sims pode ser a facilidade de joga-lo, o que faz dele um game acessível para todas as gerações, inclusive. A rotina do jogo consiste, basicamente, em construir ou customizar os ambientes, em satisfazer as necessidades de seus Sims, que são mostrados em barras na interface do jogo (fome, diversão, social, higiene, energia, conforto, banheiro e cômodos), e em trabalhar sua habilidades para facilitar a vida do personagem - como estudar, trabalhar, ter relacionamentos, etc.
Outro diferencial do jogo, e que se mantém nos dias atuais, era de que não havia limitações de gênero para o relacionamento entre os Sims. Por isso, em um vídeo de lançamento, divulgado em 1999, um beijo gay entre personagens do jogo deu grande visibilidade para franquia e rendeu críticas positivas ao game, por ser algo revolucionário para simuladores no final do século 20.
Após o seu lançamento, The Sims ganhou outras três sequências (nos anos de 2004, 2009 e 2014) e diversos spin-offs, como "The Sims Medieval", que levou o universo do jogo para a Idade Média, "The Sims Social", que foi desenvolvido para o Facebook e trabalhava a interação entre usuários da rede social que estavam no jogo, "MySims", trouxe uma versão mais lúdica (e até meio infantil) do jogo para os consoles da Nintendo, e "The Sims Freeplay" e "The Sims Mobile", que adaptaram a franquia para os sistemas Android, iOS e Windows Phone.
Vem conhecer toda a evolução The Sims no novo episódio do Revolução dos Games:
É por isso que o Revolução dos Games dessa semana fala sobre as origens e a evolução desse jogo que divide opiniões, inspira memes e até quebra recordes de vendas!
E por falar em origem, a de The Sims é no mínimo inusitada... e pode-se dizer até um pouco trágica. O jogo foi idealizado em 1991 por Will Wright, depois de perder toda a sua casa em um grande incêndio. O criador, então, refletiu no jogo a inspiração que buscava na época para recomeçar a sua vida do zero. Assim nasceu "The Sims", sendo "SIM" abreviação da palavra "simulação", ou seja, na tradução do inglês, "as simulações".
Após insistir muito na ideia, Will Wright finalmente conseguiu dar início à produção de The Sims em 1995, com a desenvolvedora Maxis. O lançamento, porém, só foi ocorrer nos anos 2000.
Sendo um dos primeiros exemplares do gênero sandbox, isto é, game onde os jogadores podem criar personagens e ambientes do zero, que progridem de acordo com a exploração do universo do jogo, The Sims não se encaixava na fórmula do sucesso dos títulos da época e, por isso, parecia não ter muito futuro.
No entanto, essas mesmas características "controversas" fizeram com que The Sims atingisse em cheio um público que fugia do estereótipo gamer, principalmente as mulheres (que não eram grandes consumidoras do mercado, na época, mas que passaram a representar 60% dos usuários de The Sims). Vale ainda ressaltar que o jogo passou, inclusive, a ser uma ferramenta importante no ramo de arquitetura.
Em apenas dois anos após o seu lançamento, The Sims já tinha ultrapassado a marca de 6 milhões de cópias vendidas e se tornou o jogo de PC mais vendido da história na época. Pouco tempo depois, em 2005, o jogo acumulava mais de 16 milhões de cópias vendidas pelo mundo.
Além disso, também é interessante destacar que a estratégia de lançar primeiro um jogo básico gratuito e, depois, diversas expansões pagas foi criada pela franquia e, até hoje, é amplamente explorada por diversos títulos do mercado. Logo após a chegada do jogo principal ao mercado, a franquia lançou outras 7 expansões para CD-Room, todas traduzidas para o português: "Gozando a Vida", "Num Passe de Mágica", "Em Férias", "O Bicho Vai pegar", "Fazendo a Festa", "Encontro Marcado" e "Superstar".
Um dos pontos que talvez justifique a fama de The Sims pode ser a facilidade de joga-lo, o que faz dele um game acessível para todas as gerações, inclusive. A rotina do jogo consiste, basicamente, em construir ou customizar os ambientes, em satisfazer as necessidades de seus Sims, que são mostrados em barras na interface do jogo (fome, diversão, social, higiene, energia, conforto, banheiro e cômodos), e em trabalhar sua habilidades para facilitar a vida do personagem - como estudar, trabalhar, ter relacionamentos, etc.
Outro diferencial do jogo, e que se mantém nos dias atuais, era de que não havia limitações de gênero para o relacionamento entre os Sims. Por isso, em um vídeo de lançamento, divulgado em 1999, um beijo gay entre personagens do jogo deu grande visibilidade para franquia e rendeu críticas positivas ao game, por ser algo revolucionário para simuladores no final do século 20.
Após o seu lançamento, The Sims ganhou outras três sequências (nos anos de 2004, 2009 e 2014) e diversos spin-offs, como "The Sims Medieval", que levou o universo do jogo para a Idade Média, "The Sims Social", que foi desenvolvido para o Facebook e trabalhava a interação entre usuários da rede social que estavam no jogo, "MySims", trouxe uma versão mais lúdica (e até meio infantil) do jogo para os consoles da Nintendo, e "The Sims Freeplay" e "The Sims Mobile", que adaptaram a franquia para os sistemas Android, iOS e Windows Phone.
Vem conhecer toda a evolução The Sims no novo episódio do Revolução dos Games:
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