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SBT Games

Lista: Jogos para aproveitar o Dia do Orgulho LGBTQIA+

Afim de um jogo que tenha personagens relacionáveis, para comemorar o dia? Então esta lista é para você

Screenshot de Alex entregando uma flor para Steph em Life is Strange: True Colors
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Comemorado hoje (28), o Dia do Orgulho LGBTQIA+ é uma homenagem à comunidade que tanto lutou para conquistar seus direitos civis. Realizado em uma data que faz referência ao dia da Revolta de Stonewall, ocorrida em 1969, o dia é uma das oportunidades que a comunidade tem o maior espaço para se expressar em espaços em que tradicionalmente não estão.

Os jogos, assim como diversas outras áreas, também são um local onde pessoas LGBTQIA+ tem lutado para ter o seu espaço para criar, se expressar e se identificar com os personagens. E, muito por conta disso, a representatividade saudável é algo que cresce cada vez mais no mundo dos games, e este dia é uma das muitas oportunidades onde podemos ligar um holofote sobre as excelentes representações positivas da comunidade dentro dos videogames.

The Last of Us Parte II

O primeiro jogo da nossa lista dispensa apresentações. The Last of Us Parte II segue os eventos do primeiro jogo, após Joel e Ellie se estabelecerem na comunidade de Jackson.

Além de Ellie como personagem principal, TLOU II também aborda seu relacionamento com Dina, que é bissexual. Já fora da representatividade, o jogo apresenta uma história pesada e recheada de dor e perda em uma dura jornada de vingança em um mundo pós-apocalíptico.

Imagem de Ellie e Dina juntas sorrindo uma para a outra
(Reprodução/Naughty Dog)

Vale relembrar que a sexualidade de Ellie foi revelada no primeiro jogo da franquia, nos eventos da DLC Left Behind. A expansão também mostra aos jogadores como a personagem descobriu sua imunidade ao fungo que assola o mundo do jogo.

Hades

Um dos principais lançamentos de 2018, o jogo da Supergiant Games está entre os melhores roguelikes da história (isso pra não dizer que é o melhor). Mas além de toda a ação, o jogo traz Zagreus, filho do próprio Deus do Submundo, como um personagem bissexual, algo extremamente condizente com a Grécia Antiga.

Com uma mente extremamente aberta para os relacionamentos, o personagem tem Thanatos, encarnação da morte, e a fúria Megera como seus principais interesses.

Life is Strange

A franquia Life is Strange é conhecida pelos poderes de seu personagem e suas histórias profundas, mas também é marcada pela excelente representação de diversas sexualidades. Os jogos da série costumam trazer muita diversidade e já tiveram personagens lésbicas, gays, bissexuais, panssexuais e trans (além dos héteros) em papéis de destaque.

Todos os protagonistas da franquia, com exceção do jovem Chris Eriksen (de um spin-off), são bissexuais e podem vivem relacionamentos com ambos os sexos durante os jogos. O casal mais conhecido da franquia é Max Caulfield e Chloe Price, vistas no primeiro jogo, mas as sequências também nos apresentam ótimos personagens.

Max e Chloe em Life is Strange Remastered
(Reprodução/DON'T NOD)

LiS 2: No segundo jogo da franquia, o protagonista latino Sean Diaz pode se relacionar com os personagens Cassidy e Finn, cabendo ao jogador escolher se ele terá algum companheiro.

Finn e Sean juntos em Life is Strange 2
(Reprodução/DON'T NOD)

LiS True Colors: O jogo mais recente da saga traz a estreante Alex Chen, que pode se relacionar com Ryan Lucan e Steph Gingrich, que fez seu retorno após ser uma personagem recorrente em LiS Before the Storm.

Cena onde Alex e Steph se beijam em Life is Strange: True Colors
(Reprodução/Deck Nine)

Tell Me Why

Também da DON'T NOD, Tell Me Why pode ser considerado uma revolução na representação de gênero nos videogames. A narrativa gira em torno da vida dos irmãos Alyson (mulher cis) e Tyler Ronan (homem trans), que foram separados na infância após o traumático assassinato de sua mãe.

A história é profunda e aborda a transsexualidade de Tyler, representando fielmente a vida e os conflitos de pessoas trans que retornam para suas cidades natais após a transição. Além disso, um ponto relevante de se citar é a dublagem, que conta com Gabriel Lodi, um homem trans, dando voz a Tyler (que também possui um intérprete trans na língua original do game).

Para comemorar o Mês do Orgulho LGBTQIA+, Tell Me Why está disponível gratuitamente até o fim de junho na Steam e na Microsoft Store. Jogadores que resgatarem o título o manterão em sua biblioteca para sempre.

Lake

Lake é um jogo focado na tranquilidade de seu cenário: a cidade de Providence Oaks, situada em Oregon, nos Estados Unidos de 1986. No game, o jogador assume o papel de Meredith Weiss, uma mulher que está nos seus 40 anos e retorna à sua cidade natal.

Meredith deu uma pausa em sua agitada carreira de desenvolvedora para se reencontrar, enquanto assume as entregas do correio da pequena cidade. Nesse tempo, o jogador criará laços com velhos conhecidos da personagem e a cidade em que ela cresceu, podendo até mesmo encontrar um novo amor (homem ou mulher).

Unpacking

Criado pela desenvolvedora indie Witch Beam, Unpacked é o segundo "jogo relaxante" da lista. Com uma premissa simples, mas aconchegante, a gameplay gira em torno de arrumar seu próprio espaço, seja ele um quarto ou até mesmo um apartamento.

A história narra a vida de uma mulher, mas de um formato nada convencional: o principal meio de conhece a personagem é através dos itens que ela possui. Assim, a história da personagem nos é apresentada a cada caixa que o jogador abre e a cada cômodo arrumado.

Com este formato narrativo, Unpacking apresenta a vida comum de uma personagem bissexual, com seus conflitos e escolhas. Sua narrativa e estilo de arte renderam dois prêmios no Gayming Awards 2022, sendo eles de Melhor Jogo Indie e o de Representação Autêntica.

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