Microsoft fecha acordo com Nintendo de 10 anos para Call of Duty
A produção de adaptações da franquia de jogos FPS depende somente da aprovação da compra da Activision Blizzard
21/02/2023
A Microsoft e a Nintendo anunciaram nesta terça-feira (21) que fecharam um acordo legal para trazer a série Call of Duty para os consoles da gigante japonesa pelos próximos 10 anos. A única coisa que impede que isso seja posto em prática no momento, é a finalização da compra da Activision Blizzard, que ainda depende da aprovação de alguns órgãos regulatórios importantes.
Veja também:
+ Game Freak, de Pokémon, quer desenvolver mais games
+ Você sabia que Usopp (One Piece) dublou personagem de Hogwarts Legacy?
+ Alan Wake 2: Remedy afirma que o jogo pode ser jogado do começo ao fim
Cogitado desde dezembro do ano passado, somente agora esse acordo se tornou juridicamente vinculativo. Resumindo, se antes o acordo entre as empresas era apenas uma promessa, agora ele se legal e está sujeito a sanções caso não seja cumprido por alguma das partes.
We?ve now signed a binding 10-year contract to bring Xbox games to Nintendo?s gamers. This is just part of our commitment to bring Xbox games and Activision titles like Call of Duty to more players on more platforms. pic.twitter.com/JmO0hzw1BO
? Brad Smith (@BradSmi) February 21, 2023
Em mensagem publicada no Twitter, Brad Smith, presidente da Microsoft, deu a entender que o acordo pode envolver games além de Call of Duty. Segundo ele, as duas empresas firmaram um contrato de 10 anos para trazer jogos do Xbox para jogadores da Nintendo.
Agora assinamos um contrato vinculativo de 10 anos para trazer jogos do Xbox para os jogadores da Nintendo. Isso é apenas parte do nosso compromisso de trazer jogos do Xbox e títulos da Activision como Call of Duty para mais jogadores em mais plataformas.
Vale ressaltar que a divulgação desse acordo legal surge em um momento chave para a Microsoft, que vai expor sua última defesa a favor da compra da Activision Blizzard para os órgãos regulatórios europeus. Essa fusão tem enfrentado grande resistência do CMA britânico, que chegou a dizer que a aquisição deixasse o "lado Activision" de fora, assim como séries como Call of Duty.