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The Legend of Zelda Tears of The Kingdom superou o antecessor - Review Gameplay

Game traz grande avanço em relação à Breath of The Wild e se torna a experiência definitiva do mundo de Zelda

Zelda TOTK
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Depois de muita espera, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom finalmente está entre nós, e vem com muitas novidades para expandir o mapa de Hyrule apresentado há 6 anos em Breath of the Wild.

A nova jornada de Link ocorre imediatamente após os eventos de Breath of the Wild, onde Link e Zelda descobrem que uma energia maligna envolve Hyrule e também marca o retorno do icônico vilão Ganondorf, visto pela última vez há 17 anos em The Legend of Zelda: Twilight Princess.

Ainda estou em Breath of The Wild?

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Se por estar no mesmo mapa, você pense que está no mesmo jogo, a resposta é não! Em uma primeira vista, o jogo pode até se parecer com seu antecessor, mas Tears of The Kingdom busca trazer o game de 2017 a um novo patamar. E isso foi feito de diversas formas, através das novas habilidades, da jogabilidade e principalmente da exploração.

E com o objetivo de expandir as ideias de Breath of The Wild, agora temos a oportunidade de explorar os céus, com uma ampla variedade de ilhas suspensas que se estendem até o horizonte. No entanto, não se preocupe, pois a terra firme não foi esquecida. Diversos locais foram modificados, com novas cidades, cavernas e segredos inéditos prontos para serem desvendados.

Habilidades que constroem a jogabilidade

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E para explorar a grande variedade de novos locais em uma gameplay bem mais verticalizada, Link será auxiliado por novas habilidades. Com seu novo braço (Ultrahand), Link ganha poderes que lhe dão a capacidade de juntar objetos pra resolver desafios, fundir armas com elementos do cenário pra se fortalecer, além de subir em superfícies que se encontram níveis acima de sua localização e até mesmo voltar no tempo, retrocedendo a trajetória de objetos.

Esses novos recursos fazem com que os desafios que o game propõe possam ser resolvidos de INÚMERAS formas (o que gerou diversos memes recentemente). Com a habilidade Fuse, agora é possível combinar objetos com as armas, escudos ou flechas de Link, criando uma variedade de armas e atributos para enfrentar diferentes inimigos. Essas combinações também podem aumentar a força e a durabilidade dos equipamentos, na tentativa de agradar tanto aqueles que amaram quanto aqueles que odiaram o sistema de durabilidade de armas apresentado em Breath of the Wild.

Já a habilidade Ascend permite que link atravesse superfícies sólidas que são mais altas que ele, como tetos, colinas e até alguns tipos de inimigos. E por fim temos o Recall, habilidade que permite retroceder o movimento de um objeto assim permitindo que Link suba nas ilhas com as pedras que caem do céu, e também que recupere armas arremessadas ou devolva os objetos arremessados pelos inimigos.

Explorar Hyrule ficou muito melhor

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A sensação de explorar as ilhas nos céus de Hyrule com as novas mecânicas é de tirar o fôlego. A evolução gráfica do game foi grande, e as melhorias criaram uma jogabilidade mais criativa e desafiadora que faz com que o jogador se apaixone pelo mundo aberto de Hyrule uma segunda vez.

O enredo ficou mais sério e bem elaborado, pegando de jeito os mais nostálgicos ao ver a reunião de Link, Zelda e Ganondorf em um mesmo jogo.  A nova tribo tecnológica, conhecida como Zonai, nos introduz a dispositivos que aumentam ainda mais a possibilidade de criação, dando a possibilidade de velejar, planar e até andar de balão, utilizando estes novos equipamentos mencionados anteriormente.

E como fica o desempenho?

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Aqui, nosso Zeldinha tira o máximo do Switch. O desempenho do título, considerando as limitações do console híbrido, é muito positiva. Na maior parte do tempo é possível ter uma experiência estabilizada na casa dos 30 frames. O game arruma uma das maiores críticas à Breath of The Wild, trazendo ainda as dungeons de volta, com uma ampla variedade de cavernas e templos a seres explorados.

Inclusive, o criador de God of War criticou gráficos de Zelda: Tears of The Kingdom, elogiando o desempenho e a jogabilidade do título, reconhecendo que as críticas não trouxeram o visual a tona, exaltando a grandiosidade do game. Fato é que o jogo esbarra nas limitações do console, e poderia ser muito mais grandioso do que já é.

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O jogo definitivo da franquia

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The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom consegue expandir o mundo e a jogabilidade que foi estabelecida em Breath of the Wild. Para completar a campanha são necessárias em torno de 40 a 50 horas, fazendo com que o jogador demore cerca de 80 horas para uma experiência completa e imersiva.

Tears of The Kingdom está para Breath of The Wild assim como Majora's Mask está para Ocarina of Time. A sequência usou a base de sucesso e conseguiu ir muito além, expandindo em quase tudo o game anterior. Sendo assim, é possível afirmar que, não tivemos apenas uma evolução aqui, mas sim uma experiência definitiva desse universo, fazendo com que este já seja um dos clássicos dos games.

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