"Não é o modelo do LoL e não está na hora", afirma Head de Esports sobre união de regiões
Caco Antunes participou do programa Md3 onde falou de diversos assuntos, dentre eles, a possível união das regiões americanas.
20/09/2023
Nesta terça-feira (19), o Head de Esports e LoL da Riot Games nas Américas, Caco Antunes, participou do programa de entrevistas e conversas Md3, junto do caster de LoL Schaeppi e do coach, Djoko. Dentre os assuntos discutidos, um que chama bastante atenção da comunidade brasileira, é a possível união do CBLOL com a LLA e a LCS, unindo as Américas em uma única região.
"Pode ser que haja para o futuro, eu particularmente, imaginava que quando fizéssemos o VCT Americas (Valorant), que não teríamos pessoas torcendo para equipes de outras regiões, não só brasileiros, mas latino americanos e norte americanos, e acontece com alguns times. Se existe algo legal no Esporte e para a comunidade, nós podemos olhar para isso e não há nada fechado. Porém, não é o modelo do LoL e não está na hora, acho que todos ainda têm trilhas interessantes para fazer."
O narrador de League of Legends, Schaeppi, opina que não vê a possibilidade com bons olhos e destaca o deslocamento das equipes para a sede única que se formaria. Caco ressalta que, com o movimento sendo feito no Valorant, a Riot já tem experiências no assunto, mas afirma que não necessariamente o mesmo seria feito no LoL.
Outro ponto levantado pelos membros da mesa é de que "nunca esteve tão longe de se concretizar isso", ao menos do ponto de vista da liga brasileira. Isso porque, ao longo dos últimos anos, o CBLOL ultrapassou os números de audiência da LCS, considerada uma liga Major, isto é, de grande relevância internacional.
Com a sustentabilidade das Franquias brasileiras, além dos números de audiência, os participantes não enxergam a oportunidade de forma positiva para o Brasil, apesar do bom intercâmbio que isso poderia trazer.
Torneio internacional Academy
Ainda neste ponto, Caco falou do torneio internacional Academy que será realizado entre as três regiões das Américas, justamente com o objetivo de fomentar novos talentos e acelerar a evolução dos jogadores, e por consequência, das regiões.
"Existe uma tese de que, se agilizarmos os encontros internacionais, nós aceleramos o crescimento. Nós também queremos acelerar o crescimento dos Academys, então estamos discutindo uma conexão do Tier 2, entre as regiões, que começa com esse evento internacional, mas vai para outras ideias."
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Caco explica também que, com essas iniciativas, é esperado que os jogadores Academy subam mais rápido para a elite, aumentando a variedade de jogadores no Tier 1, além de abrir espaço para mais jogadores que estão no Tier 3, isto é, no semi-profissional. "Vamos discutir essa questão, vamos testar com o Academy e teremos mais ideias."
O Head de Esports reforça que a ideia é começar com este torneio Academy, mas já pensando em expandir para o Tier 1, seja com torneios, uma espécie de Copa Libertadores de LoL, e outras iniciativas.
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