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LoL: Ex-Rioter critica empresa por "favorecer EU e NA" e "apagar o Brasil"

Uma ex-funcionária da Riot Games fez publicações nas redes sociais, onde criticou a empresa pela forma que conduz o cenário competitivo.

Final do CBLOL 2023 Riot Games

18/10/2023

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No último sábado (14), logo depois da eliminação da LOUD no Worlds 2023, o Mundial de LoL, uma ex-funcionária da Riot Games fez publicações nas redes sociais, onde teceu críticas à empresa quanto a forma que a mesma conduzia o cenário competitivo de LoL, que segundo ela, tinha como objetivo favorecer a América do Norte e a Europa.

Final do CBLOL 2023 | Foto: Riot Games

Ela cita ainda que a publisher criou um ambiente impossível para a região brasileira evoluir, além de que há uma "discriminação sistêmica".

"Regiões como o Brasil subsidiavam times com uma quantia míngua, enquanto a LCS subsidiava times com uma quantia muitas vezes maior que as regiões menores (chegava a milhões a mais). Os times no Brasil tinham o suficiente apenas para sobreviver. (?) O nosso erro é que somos de uma região que não massageia o ego gigante dos rioters, aí o esforço era sempre para nos apagar."

Marina Gecco Tognoli disse ainda que a Riot "sempre fez de tudo para favorecer a Europa e a América do Norte", enquanto que as regiões asiáticas tiveram que se esforçar para conseguir espaço e "impor respeito". "Muitas vezes, a China teve que envolver o Tencent daddy (sic) e lembrar a Riot que quem manda lá é a China."

A Tencent é uma empresa de games e internet chinesa que detém a maior parte da Riot Games, criadora e dona do League of Legends.  A empresa adquiriu a publisher em 2011 e completou a compra total da Riot em 2015.

LOUD Eliminada Worlds 2023
LOUD foi a representante do Brasil no Worlds 2023 | Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Em uma resposta ao seu post original, a ex-rioter afirma que o Mundial de LoL é uma grande propaganda para o jogo e para os patrocinadores. "Eles querem números, não competição. Vai dar uma olhada no background de quem toma decisão, é tudo marketing, quase ninguém com experiência em competitivo", comenta.

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Por fim, Marina chega a mencionar a situação atual do cenário brasileiro de Valorant, sobre o qual a Riot foi alvo de inúmeras críticas, desde jogadores, membros de organizações e até do próprio público. "O Brasil ganhou mesmo com adversidades, aí foram lá e absorveram nossos times mais populares e faliram o resto", desabafa.

Marina foi funcionária da Riot Games durante 9 anos e deixou a empresa em maio deste ano. De acordo com seu perfil no LinkedIn, seu último cargo na empresa foi Competitive Operations & Partnership Project Manager, ou Gerente de projeto de operações competitivas e parcerias, em tradução livre.

O SBT Games questionou a Riot Games sobre as declarações, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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