Vice-presidente da Valve defende que jogos não precisam ser realistas
Gabe Newell esclareceu durante documentário que comemora os 25 anos do primeiro Half-Life, sobre como ele coloca a diversão dos jogos em primeiro lugar

Hoje em dia, a Valve é famosa principalmente pelo Steam, mas também é responsável por criar alguns dos jogos mais marcantes de todos os tempos. Gabe Newell, cofundador e vice-presidente da empresa, acha que o sucesso deles tem a ver com não se prenderem demais na ideia de fazer tudo super realista, como algumas outras empresas tentam fazer.
No documentário que comemora os 25 anos do primeiro Half-Life, Newell falou um pouco sobre como ele coloca a diversão dos jogos em primeiro lugar, sem se preocupar tanto com o quanto eles são realistas. Ele contou que em várias reuniões de design, alguém sempre levantava a questão da realidade, mas para ele, o que realmente importa é se o jogo é divertido.
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"E aí você pensa, 'tá, e daí?'. Quer dizer, me diz por que isso é legal. No dia a dia, eu tenho que fazer listas de compras e ir ao mercado. Nunca achei que ser realista fosse sinônimo de diversão. Eu jogo para me divertir", disse o cofundador da Valve, continuando o assunto.
Os desenvolvedores veem lógica nas palavras do CEO da Valve, e as ideias de Newell ganham força ao observarem os mundos que a Valve construiu ao longo dos anos. Embora jogos como Counter-Strike 2 busquem uma certa dose de "realismo", eles evitam mostrar mortes excessivamente violentas e dão aos jogadores a capacidade de suportar ferimentos de bala de maneira "irreal", por exemplo.