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SBT Games

Criador de Ultrakill diz ser a favor da pirataria nos games

Para Arsi "Hakita" Patala, criador do indie "Ultrakill", a cultura deve ser acessível a todos, não apenas a quem pode pagar

ultrakill

05/06/2024

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Enquanto grandes empresas utilizam sistemas como o Denuvo para combater a pirataria, alguns desenvolvedores independentes possuem uma visão diferente sobre o assunto. Arsi "Hakita" Patala, criador de Ultrakill, afirmou publicamente que não vê problema em que seu jogo seja pirateado em determinadas circunstâncias.

ULTRAKILL no Steam

No último domingo (2), Patala explicou que, embora seja importante apoiar jogos independentes financeiramente quando possível, a cultura não deve ser exclusiva de quem pode pagar por ela. "Ultrakill não existiria se eu não tivesse tido acesso fácil a filmes, músicas e games enquanto crescia", declarou.

Para Patala, uma cópia pirata do jogo não necessariamente representa a perda de uma venda. Ele acredita que isso pode ajudar a divulgar o título e que, no pior cenário, a pessoa que pirateou o jogo provavelmente não teria condições de comprá-lo de qualquer maneira.

ULTRAKILL WINDOWS GAME ? Bliter GPL

Patala não está sozinho em sua posição. Em 2019, David Szymanski, desenvolvedor de Dusk, expressou uma opinião semelhante sobre a pirataria. Black Tabby Games, estúdio responsável por Slay the Princess, até mesmo permitiu o uso de cópias não originais para evitar spoilers do final do jogo.

Estúdios independentes como a Running With Scissors, criadora da série Portal, reconhecem que a pirataria pode aumentar a popularidade de seus jogos. No entanto, eles destacam a importância do apoio financeiro dos jogadores para continuar desenvolvendo novos projetos. "Desenvolvedores independentes só conseguem criar coisas legais e novas com apoio financeiro", afirmaram em junho de 2023.

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