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The Rogue Prince of Persia: Acesso Antecipado ao Novo Roguelite da Ubisoft

Descubra se o novo jogo da franquia Prince of Persia traz algo de novo para os fãs de roguelites

The Rogue Prince of Persia

há 2 dias

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Assuma o papel do Príncipe da Pérsia e enfrente o exército dos Hunos e suas magias sombrias em The Rogue Prince of Persia. Desenvolvido pela Evil Empire e publicado pela Ubisoft, este roguelite ambientado no universo da clássica franquia Prince of Persia chegou em acesso antecipado, e nós tivemos a oportunidade de testá-lo.

Enredo e Personagens

A premissa do jogo é simples: você é o Príncipe da Pérsia, e seu dever é salvar seu povo da invasão dos Hunos. O jogo apresenta alguns personagens ao longo da jornada, mas, até o momento, eles servem apenas como ferramentas narrativas para dar contexto à trama. Infelizmente, se você busca uma narrativa profunda, não encontrará muita coisa aqui. No entanto, isso não é necessariamente um ponto negativo, já que o foco de um roguelite é, em grande parte, a jogabilidade.

Elementos Familiares e Alguns Problemas

The Rogue Prince of Persia | Reprodução/Ubisoft

Os fãs de Dead Cells perceberão algumas similaridades no combate. Você tem um ataque básico, um especial, pode chutar e saltar sobre inimigos, além de usar armas de longo alcance. A possibilidade de chutar e saltar sobre inimigos é um destaque, especialmente útil em situações de desvantagem numérica. No entanto, a falta de indicadores sonoros claros para os ataques inimigos torna difícil desviar quando vários adversários estão em cena.

O jogo também possui um sistema de parkour semelhante ao de outros jogos da franquia Prince of Persia. Você pode andar nas paredes e se pendurar em objetos do cenário, mas a falta de variação nas áreas torna essa mecânica repetitiva. Existem salas especiais que desafiam suas habilidades de parkour em troca de novas armas e recursos, onde a movimentação realmente brilha.

Meta-Progressão e Customização

O sistema de meta-progressão permite desbloquear novas armas, melhorias e efeitos passivos. As melhorias, chamadas de Medalhões, adicionam efeitos aos seus ataques, mas o sistema é pouco intuitivo. Alguns medalhões só recebem efeitos quando melhorados por outros, transformando o sistema em um quebra-cabeça desnecessário. Além disso, muitas melhorias são ineficazes contra chefes, limitando a estratégia.

A variedade de armas é pequena e não incentiva muita experimentação. Senti falta de um sistema como o de Hades, onde as melhorias interagem diretamente com as armas equipadas, proporcionando uma jogabilidade mais variada.

Inimigos e Chefes

The Rogue Prince of Persia | Reprodução/Ubisoft

Os inimigos são repetitivos, independentemente da região, e há apenas dois chefes no jogo atualmente. Cada run apresenta os mesmos inimigos, obstáculos e chefes, tornando o jogo monótono rapidamente.

Performance e Gráficos

Em termos de performance, o jogo roda tranquilamente, mesmo em máquinas mais fracas. A parte artística é um ponto positivo, com visual colorido e estilizado. Cada área tem sua própria música, mas a trilha sonora eletrônica acaba se tornando repetitiva, com apenas uma música tocando em loop por região.

Afinal, vale a pena?

É difícil recomendar The Rogue Prince of Persia até mesmo para fãs de roguelites. O jogo não traz nada de único e vive à sombra de títulos como Dead Cells e Hades 2. A falta de conteúdo e a repetitividade fazem com que o jogo fique atrás de seus principais concorrentes.

Recomendo esperar por mais atualizações antes de investir em The Rogue Prince of Persia. Talvez com melhorias e promoções, o jogo possa revelar seu potencial.

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