The Pokémon Company ganha processo de US$ 15 milhões contra jogo que copiou personagens de Pokémon
Empresa chinesa é condenada por plágio envolvendo Pikachu, Ash Ketchum e outros personagens icônicos
há 14 dias
A The Pokémon Company obteve uma vitória judicial significativa em um processo de violação de direitos autorais contra uma empresa chinesa que utilizou personagens da franquia Pokémon de forma descarada. O tribunal determinou o pagamento de cerca de US$ 15 milhões como indenização.
O Caso Pocket Monster Reissue
O jogo em questão, Pocket Monster Reissue, também conhecido como Koudaiyaoguai Fuke, é um RPG mobile por turnos lançado em 2015. Ele chamou atenção por utilizar personagens como Ash Ketchum, Pikachu, Tepig e Oshawott sem alterações, incluindo até mesmo a arte da caixa de Pokémon Yellow como ícone do aplicativo.
O Tribunal Intermediário de Shenzhen reconheceu a violação de direitos autorais e ordenou que uma das seis empresas acusadas pagasse 107 milhões de yuans chineses (aproximadamente US$ 15,08 milhões). Três das empresas restantes foram consideradas responsáveis solidárias, mas recorreram da decisão.
Impacto Financeiro e Popularidade
Pocket Monster Reissue era bastante popular, gerando cerca de US$ 42 milhões em receita em um único ano, de acordo com a The Pokémon Company e o South China Morning Post. O jogo apresentava mecânicas e personagens que sugeriam ser uma tentativa de recriação dos títulos originais de Pokémon.
Tolerância Zero com Violação de Direitos Autorais
A The Pokémon Company é conhecida por sua postura firme em relação a processos de direitos autorais, mas geralmente age apenas em casos que cruzam certos limites. Projetos de fãs também já foram alvo da empresa, como:
- Pokémon Uranium (2021): Projeto encerrado após nove anos de desenvolvimento.
- Criadores de jogos de Pokémon (2018): Ferramenta popular para criação de jogos removida.
- Pokémon FPS (2022): Vídeos de jogo viral com temática de Pokémon foram excluídos.
Embora a empresa seja rigorosa, nem todos os casos levam a ações legais. O jogo Palworld, que mistura Pokémon com armas, gerou comparações, mas a The Pokémon Company respondeu apenas com um comunicado genérico, indicando que investigaria possíveis infrações de propriedade intelectual.
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Protegendo a Marca Pokémon
Esta vitória judicial reforça o compromisso da The Pokémon Company em proteger sua marca globalmente. Com mais de 25 anos de história, Pokémon é uma das franquias mais lucrativas e icônicas do mundo, e a empresa segue determinada a preservar a integridade de seus personagens e jogos.