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SBT Games

Review: Two Point Museum traz uma nova dimensão de gestão e criatividade para a franquia

Em uma evolução natural da série, com mecânicas inovadoras, humor característico e desafios estratégicos, Two Point Museum é um deleite para fãs de simulação e gestão

Two point review
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A franquia Two Point conquistou uma legião de fãs com seu estilo descontraído de simulação e gerenciamento, como visto em Two Point Hospital e Two Point Campus. Agora, Two Point Museum chega para expandir ainda mais essa experiência, apostando em mecânicas novas e um universo repleto de possibilidades. Após uma imersão de algumas horas no primeiro ato do jogo, pudemos explorar os desafios e as inovações que tornam essa nova entrada da franquia tão envolvente.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

Uma experiência viciante e cheia de novidades

No geral, Two Point Museum entrega uma jogabilidade extremamente divertida e viciante. Durante o teste, não encontramos bugs ou problemas técnicos, o que já é um grande ponto positivo. O jogo traz uma evolução natural das ideias vistas nos títulos anteriores, mas com novos elementos que dão um frescor à fórmula.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

A história segue a tradição da franquia: você assume o papel de um curador de museus da Two Point Foundation, viajando pelo mundo para gerenciar diferentes espaços e garantir seu sucesso. Desde a aquisição de artefatos até a gestão de visitantes e recursos, tudo faz parte da sua rotina.

Expedições e administração: o coração da jogabilidade

Uma das grandes novidades é a mecânica de expedições, que substitui a tradicional compra de itens por exploração ativa. Para obter novas peças para suas exposições, é necessário planejar viagens a sítios arqueológicos e naufrágios, recrutando uma equipe qualificada para a tarefa. Cada local apresenta desafios, como decisões que afetam o sucesso da missão ou a possibilidade de que um dos membros sofra ferimentos.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

A progressão também adiciona camadas estratégicas. Quanto mais avançado está o museu, maior a necessidade de planejamento financeiro. A gestão de funcionários é essencial: eles podem ser treinados para novos cargos, mas também exigem aumentos salariais conforme sobem de nível.

Além disso, eventos dinâmicos garantem que o jogo nunca fique monótono. Avaliações de órgãos reguladores, visitantes influentes exigindo peças raras, visitas escolares e tentativas de roubo de artefatos são apenas algumas das situações inesperadas que o jogador precisa administrar.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

Museus temáticos e interações hilárias

Os cenários também são um dos pontos altos de Two Point Museum. O primeiro museu, focado em peças da pré-história, traz dinossauros, plantas exóticas e fósseis de objetos curiosos, como um disquete gigante. Outros museus incluem o Alojamento Wailon, um antigo hotel assombrado onde fantasmas podem interagir com os visitantes e precisam ser contidos, e Passwater Cove, um museu litorâneo onde é possível construir aquários e descobrir criaturas marinhas bizarras.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

O humor característico da franquia se mantém firme, com interações caóticas, como visitantes sendo engolidos por plantas carívoras ou um homem das cavernas congelado que pode escapar caso não esteja bem climatizado.

Personalização interessante, mas com desafios

A customização dos museus é bastante ampla. É possível criar espaços personalizados, definir o fluxo de visitantes e usar decorações para aumentar a satisfação do público. No entanto, o sistema de edição de salas pode ser confuso, tornando a modificação do tamanho e da disposição dos cômodos um processo menos intuitivo do que poderia ser.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

Facilidade de aprendizado e localização

A interface é amigável e bem adaptada para controles, o que torna o jogo acessível. A curva de aprendizado inicial pode ser um pouco lenta para quem não é familiarizado com a franquia, mas rapidamente se torna uma experiência fluida.

A localização em português do Brasil também merece destaque, com uma tradução bem-feita que contribui para a imersão.

Modding: novidade para os jogadores de PC

Uma das adições mais esperadas é a ferramenta de modding, que estará disponível para usuários de PC a partir de 27 de fevereiro, antes do lançamento oficial do jogo. Ela pode ser acessada no menu principal e permitirá que os jogadores personalizem ainda mais a experiência, criando novos elementos e expandindo o conteúdo do jogo de forma inovadora.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

Conclusão: vale a pena?

Two Point Museum é uma evolução natural da franquia, trazendo mecânicas inovadoras, como expedições e museus temáticos, sem perder o humor e a identidade visual que tornaram seus antecessores tão queridos.

Seus pontos fortes incluem a jogabilidade que te faz querer jogar mais e mais, eventos dinâmicos, personalização rica e uma localização bem-feita. Por outro lado, a edição de cômodos poderia ser mais intuitiva, e a curva de aprendizado inicial pode ser desafiadora para alguns jogadores.

Two Point Museum | Reprodução/Two Point Studios

Em termos de preços, a versão padrão está disponível por R$ 126,90, enquanto a Edição Explorador, que garante alguns itens exclusivos e cinco dias de acesso antecipado, sai por R$ 169,90. Este valor, embora um tanto salgado, segue o padrão dos demais jogos da série.

Para os fãs da franquia ou de jogos de simulação e gestão, Two Point Museum é um prato cheio e tem tudo para ser um dos melhores jogos do gênero no início de 2025.

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