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The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered - Um clássico revitalizado que brilha na nova geração

A nova versão do lendário RPG da Bethesda traz gráficos renovados, melhorias na jogabilidade e aquele gostinho nostálgico, mas também revive alguns dos velhos problemas

The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda

há 14 horas

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A franquia The Elder Scrolls é um dos pilares dos RPGs em mundo aberto. Desde Morrowind, passando por Oblivion e chegando ao sucesso massivo de Skyrim, a série da Bethesda construiu uma base sólida de fãs ao redor do mundo com liberdade de escolha, construção de personagem e mundos imersivos.

Quando Oblivion foi lançado originalmente em 2006, representou um salto gráfico e narrativo para seu tempo. Agora, em 2025, o título ressurge com Oblivion Remastered, desenvolvido em parceria com a Virtuos, oferecendo um visual renovado e uma série de melhorias que beiram o conceito de remake, sem deixar de lado a essência do original.

Mas será que a nova roupagem faz jus à nostalgia? E o mais importante: ainda vale a pena jogar Oblivion quase duas décadas depois?

The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda
The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda

Liberdade criativa e caos encantador

Oblivion Remastered continua sendo o que sempre foi: um RPG ambicioso, onde tudo que você faz - de consertar sua armadura a invadir castelos para coletar ingredientes de poções - contribui para sua evolução. O destaque continua sendo a liberdade absurda que o jogo oferece. Em vez de builds engessadas, o sistema de criação de magias, por exemplo, permite combinações bizarras, como um feitiço que faz inimigos correrem mais rápido? só para fugir de você em pânico. Pode ser inútil? Pode. Mas é divertidíssimo. E essa é a alma do jogo.

As histórias das facções ainda são memoráveis: as campanhas da Dark Brotherhood e da Thieves Guild permanecem como algumas das melhores já criadas pela Bethesda. A expansão Shivering Isles continua sendo uma joia rara, com um tom psicodélico e um dos personagens mais cativantes da série: o lunático deus Sheogorath.

Gráficos e desempenho: um salto visual com tropeços técnicos

É impossível não notar a transformação visual de Oblivion Remastered. O trabalho da Virtuos nas texturas, sombras, iluminação e distância de visão impressiona. Cidades e florestas ganham vida como nunca antes, e o mundo finalmente parece tão épico quanto nossas memórias pintaram.

The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda
The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda

No entanto, nem tudo foi retocado com o mesmo carinho. Os rostos dos NPCs continuam esquisitos, em alguns casos, de forma quase cômica. A parte boa é que isso também acaba sendo parte do charme de Oblivion. Já o desempenho técnico, infelizmente, é instável. Durante minha jogatina passei por quedas de framerate, bugs clássicos da Bethesda e até travamentos persistentes, mesmo com o hardware atual.

Melhorias na jogabilidade e qualidade de vida

Pequenos ajustes fazem uma grande diferença. A introdução do botão de corrida, algo ausente no jogo original, já transforma a navegação pelo mapa. A interface foi redesenhada para os padrões modernos, tornando o gerenciamento de itens, magias e habilidades mais intuitivo. A coleta de recursos também foi simplificada, eliminando aquela frustração de errar ao pegar uma planta.

O sistema de nivelamento também recebeu mudanças. Agora, a progressão é mais parecida com Skyrim, o que suaviza a curva de dificuldade e evita que inimigos se tornem ridiculamente mais fortes que você só porque você usou magia demais. No entanto, o problema de escalonamento de inimigos ainda existe e pode frustrar em fases mais avançadas.

The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda
The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered | Reprodução/Bethesda

Afinal, vale a pena?

Oblivion Remastered é, ao mesmo tempo, um tributo e um lembrete. Ele celebra o que a Bethesda sabia fazer de melhor no auge da era Xbox 360, mas também escancara problemas que a empresa nunca resolveu. As histórias continuam ricas, o mundo ainda é mágico e a liberdade oferecida é quase inigualável, mas os bugs e sistemas ultrapassados também estão de volta, como fantasmas do passado.

Para veteranos nostálgicos, o jogo é um presente. Para novos jogadores, pode parecer um RPG retrô com espírito de vanguarda. Se você aceitar a proposta, há dezenas (ou centenas) de horas de diversão caótica pela frente.

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