Exclusivo: Cabrini fica frente a frente com Denis Furtado, o ´Dr. Bumbum´

No Conexão Repórter desta segunda-feira (18), Roberto Cabrini fica frente a frente com Denis Furtado, conhecido como Dr. Bumbum. Sete meses depois da morte de Lílian Calixto, ele quebra o silêncio e fala pela primeira vez sobre o caso que o levou a ser taxado de "médico assassino". Uma trama envolvendo uma fuga controversa, e 195 dias encarcerado.

Um personagem famoso nas redes sociais e com milhões de seguidores. Procurado por homens e mulheres, anônimos e celebridades, para modelar seus corpos. Um homem que se diz referência em seu meio, mas que viu o jogo virar com a morte de uma paciente. Dr. Bumbum, antes celebrado, agora se vê envolvido em uma série de graves acusações.

Cabrini tem acesso à luxuosa cobertura de Denis Furtado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O cenário não podia ser mais relevante: foi exatamente ali que que tudo aconteceu. Cinco horas de uma longa entrevista e um homem que se considera uma vítima da fama que ele próprio construiu. Articulado, costumava encantar pacientes que pareciam não se importar com sua formação médica, para muitos, questionável.

Agora, ele se diz pronto para responder às mais duras questões. Vai admitir responsabilidades? Ou irá sustentar com lógica todos os seus atos? Vai explicar por que fugiu da polícia arrebentando a cancela do estacionamento de um shopping?  Por que ficou quatro dias foragido? Um injustiçado ou um irresponsável? É o que você vai ver em "Morte na Estética", nesta segunda, logo após o Programa do Ratinho.

Confira algumas frases da entrevista:

Dr. Denis Furtado, o Sr. tinha consciência de que o PMMA pode causar morte? 

Quando feito por médico capacitado, eu até hoje acredito que não.

Mas o sr. reconhece que a aplicação de PMMA é um procedimento que oferece determinados riscos?

Eu vou ter novamente que dizer que, até hoje, não...

Hoje, fazendo uma retrospectiva dos seus atos, realisticamente, você poderia ter salvo Lilian Calixto?

Não, porque ela teve um infarto do miocárdio. Ela chegou a omitir alguns pontos que eu não posso falar agora. O perito, quando avaliou todos os exames dela, verificou que a causa morte dela não poderia ter sido evitada, quanto mais revertida.

Por que você fugiu?

Eu acho que você faria o mesmo. Porque um carro comum todo apagado às 2h da manhã aqui no RJ te fecha, sai sem farda, com um fuzil. O que você vai fazer?

Foto: Divulgação/SBT